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Max Stirner [n. em Bayreuth, 25 Outubro 1806-1856]
"Amigos, a nossa época não está doente, acontece que já viveu tudo; não a torturem também tentando curá-la, apressem a sua última hora abreviando-a, e como não é possível curá-la, deixe-a morrer" [Stirner, in Mistérios de Paris]
"... A natureza provocatória da escrita stirneriana, o riso sardónico que irrompe imparavelmente ao lê-lo, a defesa do crime como última ratio da soberania, o ideia de que a singularidade só pode ser entendida como monstruosidade, facilitaram todas as leituras condenatórias, propiciaram todas as vitórias fáceis que venciam à custa de reduzir o livro [O Único e a sua Propriedade] à patologia criminal ou à loucura de Stirner. Os inimigos, mas também os amantes de Stirner reduziram-no a fórmulas, mas o Único é a anti-fórmula por excelência. É algo que fica para além de todo o discurso, de toda a instituição, como um Minotauro que tivesse saído do labirinto, com os altos muros cercados por humanos, que espreitam para dentro, desenrolam o fio de Ariana, lhe oferecem sacrifício ..." [José A. Bragança de Miranda, Acerca de Stirner - ler Aqui]
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