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terça-feira, 24 de março de 2009


LAMÚRIAS & DOR DE CORNO

Com a cultura de rastos, a economia em crise e a política à medida do carácter do sr. Sócrates, o regresso do assunto "futebol" vem mesmo perfeito de oportunidade. Melhor seria impossível! A tribo do futebol – que morre de ternura clubística todas as dias e alienação moral todas as semanas – sugere-nos sempre uma donzela virgem, fazendo beicinho. Mais, sempre sem engenho e muito mostrar de dentes, tem sempre um palavrório à medida da paróquia, principalmente se o assunto mete o seu extraordinário clube. Curiosamente, para o celerado adepto, tanto faz estar à frente do clube o sr. Santos Silva ou a Madre Teresa. Para o caso tento faz! Isso explica bem a qualidade de futebol que temos. E a democracia política onde vamos jogando.

Um clássico nas lamúrias & dor de corno é a rapaziada inenarrável do clube do horto d’Alvalade. Esta semana, levados (com muita oportunidade) pelo incompetente apito de Lucílio Baptista, espalharam um monumento de asneiras, um manguito de factos ridículos, uma opereta bufa.

A oratória desta semana esqueceu, para sempre, todos os casos (e foram muitos) onde o inapto sr. Baptista (e outros) atraiçoou a arbitragem. Esta peculiar dor de corno – muito enérgica, porque o futebol revelado em campo é fracativo – fez aparecer à opinião pública a figura grotesca de Soares Franco, enquanto o pescoço do sr. Pinto da Costa saiu do cepo e o discurso saloio de Filipe Vieira era depurado. A coisa, para estes honrados paroquianos & correligionários, é simples de narrar: um árbitro "ladrão" (versão Paulo Bento) vale mais que um "ladrão" de um banqueiro. Ou de um qualquer administrador de empresa pública. Ou, até mesmo, que o copioso delírio democrático do sr. Santos Silva.

Para o doente do futebol, o sr. Baptista "não tem qualquer tipo de condições para arbitrar em Portugal", mas todas as anteriores criaturas citadas, fazem falta à pátria. Nas próximas eleições (com arbitragem desse génio do apito que é o sr. Cavaco Silva) lá estarão todos a cumprir as regras do jogo. A bem da Nação!

domingo, 22 de março de 2009


DON LUCÍLIO BAPTISTA

Teve bem Don Lucílio Baptista em terras do Allgarve. Por um lado, confirmou que, com ele no apito, os caceteiros que se metem com o Glorioso ... levam! Por outro lado, as vicissitudes por que passaram os nobres jogadores do SLB, cansados de serem sarrafeados pela "conversa" de Derlei & Amigos, mereciam um epílogo (literário mesmo, é só ler o que vai para aí nos blogs dos Sporteens) emocionante & chorado. Nunca gargalhámos tanto, desde que o sr. Vitalino Canas apareceu como porta-voz do sr. Sócrates. Parabéns Don Lucílio!

"A los toros
A los toros
A los toros
Derlei mata moros
"

Encantador o refrão popular, ex-quisitamente cantarolado pelo gentio do sr. Pinto da Costa. Até o coloquial FJV (hoje em descanso de hooligan) foi chefe da banda. Não temos nada contra a troletada dos jogadores d’Alvalade. Mas quando um jogo de football é um desastre de bola, de táctica, de arte poética, e passa antes a ser um convite para trombadores, tipo general Derlei e essa cadeira dura que dá ao nome de Pedro Silva, faz falta (à malta) um Don Lucílio. Ôba ... se faz!

Quanto aos jogadores do nosso Glorioso, pois, para além de pensarem que o esférico é quadrado (e com muitas flores), não temos depoimentos a fazer. Apenas dizemos que Quim, cumpriu. Era isso que lhe competia fazer. O mais não era obrigado!

Boa noute!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009


Regressar à teoria

Banho de bola no campo das Antas. Marcando em cima dos rapazes do prof. Jesualdo, o Glorioso – de "gravata vermelha" – foi brilhante, genial até. Apagaram as luzes do bairro. Jogaram de ouvido e gozaram! O descanso dado aos andrades (toda a semana), que o reaccionarismo do prof. Jesualdo felizmente estimulou, foi infrutuoso. Uma anedota! Os jogadores são para jogar – os que o sabem fazer, evidentemente – e terem intimidade com a bola. A rapaziada das Antas arrastando-se pelo campo, sem malícia nem jogo de bola, foram objecto de troça de Aimar e seus camaradas. O improviso da velha táctica do chuveirinho, em direcção a jogadores com mais de 2 metros & uma solidez à moda de Luisão e Sidnei, é armar a intelectual. Vem no manual, mas é para gente talentosa. Pingar a bola, nessas condições, é ser "idiota de objectividade" (Nelson Rodrigues). Uma miséria!

A lavagem de bola do Glorioso foi só excedida pela lavagem ao jogo feita pelo soprador de apito, o jovem Pedro Proença. Curioso nome que lembra, e muito, o travestido sindicalista João. Aos 71 m de jogo, Proença, viu um falso penalty contra o Glorioso. É moda (para citar o eng. Sócrates) que os “polícias” de serviço, quando se enganam contra o Glorioso, sejam adeptos confessos do próprio clube. Ladrão de bola contra o Glorioso foi, é, ou será sempre associado do clube. Mestre Pinto da Costa não brinca aos Freeport’s!

A "vitória doce e santa" (ainda, N. R.) que (não) obtivemos fizeram regressar, entre os correligionários das Antas e os veraneantes d’Alvalade, a teoria da "intensidade do lance". Na época, Pôncio Monteiro filosofava sobre esse apurado e raro estudo. Pedro Proença tem aqui um papel principal na sua reconstituição. É, de novo, o futebol a regressar às suas origens. Mestre Pinto da Costa (sabe-se) não brinca em serviço!

quinta-feira, 27 de setembro de 2007


Festividades de Fátima

A Irmandade do Centro Desportivo de Fátima teve, ontem em Fátima e para a Taça de Portugal, esse milagre de inteligência de levar a equipa de futebol do sr. Pinto da Costa à marcação de grandes penalidades. E, depois, caridosamente enviou-os para o recesso das Antas, onde faz carreira escolar Jesualdo Ferreira, conhecido por "O Professor".

Ao mesmo tempo, com espírito elevado e civilizador, a Irmandade em Fátima teve ensejo de conceder luz ao sr. Duarte Gomes e fê-lo marcar um penalty (lindo) para o nosso Glorioso, ali para os lados da Reboleira. Não expulsou o prevaricador, para não estragar as festividades.

Infelizmente, não teve a nossa estimada Irmandade lisonja suficiente para fazer sair do meio das sombras o sr. Bruno Paixão, conhecido árbitro formado pelo Papa Pinto da Costa. E tal a cegueira estava possuído Bruno Paixão que o não fez ver um penalty luzente e inequívoco, do guarda-redes dos lagartos contra um jogador do grande Vitória de Guimarães. Não se deu provimento, decerto na penhorada benevolência da Irmandade, à qualidade dos três Fés: Fátima, Futebol e Fado. Mas fica adiado para o próximo sábado. Pois já dizia Horácio: bis repetita placent.

segunda-feira, 30 de abril de 2007


A intensidade da vitória

"Vitória é aquela vez em que a gente não perdeu" [Millôr Fernandes]

Amarga vitória dos andrades no campeonato de futebol! Triste e natural fim da lagartagem! Má sina a nossa, ó camaradas do glorioso!

O desaforo e fanfarronice dum miserável presidente do SLB, que escolhe tão fracativos jogadores e professa tão estulto treinador; o comando sem génio, firmeza estratégica, técnica e física desse cérebro mirrado que dá ao nome de eng. do Tenta; a intensidade pérfida do "triângulo invertido" do bronco Fernando Santos (a novidade táctica insultuosa dos indígenas treinadores lusos); o ruído proferido pelos vassalos falantes da Sport TV ao longo do jogo do Benfica-Sporting e de todos os outros, que é um study-case indígena só comparado ao espírito varonil do dr. Santos Silva em defesa do retorno do exame prévio; a inútil polémica sobre a putativa intensidade do toque faltoso do lagarto Caneira sobre Miccoli (as regras da arbitragem nunca se cumprem, aliás como tudo neste delicioso país) ou, ainda, a "ceifa" feita em Karagounis que o oficial do exército (que não árbitro, que é uma outra coisa) Pedro Henriques não puniu devidamente; os comentários desbragados, virtuais e doutrinários do Bruno Prata - o oráculo do sr. Pinto da Costa em terra dos Andrades; tudo isso exalta e, ao mesmo tempo, amansa qualquer adepto de futebol.

O mundo do futebol doméstico é uma merdice, tais os dotes que todas essas figuras ostentam. Os manguitos a esses cavalheiros, que ainda se podem fazer (thks! ó comissário Santos Silva), são o único orgulho que nos resta. Porque o futebol, ó meus amigos, o sublime futebol ... está a circular lá fora. Não há pachorra para estas lambugens pátrias e para a perda de tempo desta curiosa mentira, que é o futebol nativo. Há mais vida, mesmo que menos perfeita, para além do futebol. Trate disso, ó leitor!