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sábado, 7 de janeiro de 2012

COMO IDENTIFICAR UM MAÇON * Anúncio completamente grátis



V. Excia é da família do sr. José Cabral (genuflexão!), aquele que escarafunchou & vassourou a infame Maçonaria da paróquia nos tempos idos do dr. Botas de S. Comba (de muita memória), e está chocalhante de saudades desses sacros tempos? V. Excia arreganha (graciosamente) a dentuça quando se fala em maçonarias, enquanto dá brilho à venera cruz gamada ou à orelha de judeu que traz no bolso do casaco? V. Excia quer obsequiosamente conhecer a estoriadora Helena Matos para constituir família reaccionária e para se arrumar como escriba blasfémio em versão José Manuel Fernandes ou inspirado comentadeiro de blog, mas não sabe como desovar postas contra a infame pedreirada e o maçonismo? V. Excia, à cautela mas com grande espírito fraternal, deseja experimentar o sol alentejano (com cão de caça ao fundo) ou o Algarve pitoresco (burricando por Monchique) em companhia do eminente tudólogo M. Sousa Tavares, mas não sabe identificar um maçon (com palavra, peso e medida) de avental e jóias? V. Excia que tem uma paixão intelectual (e carnal) pelo sapientíssimo jornaleiro Ricardo Costa do Expresso/SIC, essa autoridade ou mito vivo da glória nacional, mas não dardeja (ou esgaratuja) um livre-pensador ou um jacobino (de perfil suave) a um palmo de si (em pé e à ordem) ou em contorno sugestivo? V. Excia, que é um José Agostinho de Macedo de sofá, almeja lutar pelo trono e o altar (e a divina Providência) espreitando, benevolente, trabalhos maçónicos, mas teme o irmão terrível e não sabe manejar o maço e o cinzel... então tem V. Excia ali (em cima) à sua disposição um magnifico vídeo doutrinal que não o deixa ficar filosoficamente atormentado quando se fala nos hereges filhos da viúva.

Boa noute!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

EH! COMPANHEIRO: NÃO É A VIDA, NEM É A MORTE!


"Queixa das almas jovens censuradas" - José Mário Branco [Poema de Natália Correia; Música de José Mário Branco; desenho de Jean Cocteau]

"...
Dão-nos um bolo que é a história
da nossa historia sem enredo
e não nos soa na memória
outra palavra que o medo

Temos fantasmas tão educados
que adormecemos no seu ombro
somos vazios despovoados
de personagens de assombro

...
Dão-nos um nome e um jornal
um avião e um violino
mas não nos dão o animal
que espeta os cornos no destino

Dão-nos marujos de papelão
com carimbo no passaporte
por isso a nossa dimensão
não é a vida, nem é a morte
"

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

LIBRARIAN



"Quando era novo", disse o tio Guilherme ao filho,
"Receava que isso fizesse mal ao miolo.
Mas agora, que estou bem seguro que não tenho nenhum,
Faço o pino vezes sem conta, sabes?"


[Alice no País das Maravilhas, Lewis Carroll]

sexta-feira, 9 de julho de 2010

THANK YOU VERY MUCH!



Hoje estamos assim. Thank you very much!

Folheámos a ode heróica ou máxima moral de D. Maria de Lurdes Rodrigues sobre a Escola Pública, género dramático do eduquês ou as 24 arcades que igualam os melhores escryptos do Diário da República (parabéns, meu caro amigo João Pedroso, pela erudição).

Gostámos, mesmo, foi da obtida vernissage da obra rodriguiana, pois nunca se tinham encontrado, nesse responso contra a Escola Pública & os docentes, algumas das figuras mártires indígenas, como o ressuscitado Sobrinho Simões, o sr. dr. David do curriculum amestrado, a privada Isabel Soares (um beijo!), o notável sr. Sócrates (que rabiscou – dizem - qualquer coisa) e outras almas sorumbáticas do noli me tangere paroquial. Consta até que o dr. Pacheco Pereira, enxudioso de dinamite cerebral, mourejou por lá, decerto julgando estar a caminho do ISCTE. Alguns referem mesmo que o galanteador (de esquerda rouxinol) Pedro Adão e Silva até lá colheu a genealogia da senhora para o próximo circunlóquio de gauche. E que a abismática (& bela) F. Câncio conseguiu distinguir, definitivamente, um escolar de um estudante. Há que inspirar!

Gostámos, também, dos sermões da garotada liberal postos a correr nos linguados dos jornais e nas paineleirices da TV sobre a (des)dita "golden-share" da troupe da PT. Seguidores em aleluias da superstição (neo)liberal, castos no verdadeiro método de estudar política económica, tais senhores expandiram em idioma & orgulho patriótico o prosaísmo regulamentar do sr. Passos Coelho, o bisonho. O gracioso regimento foi seguido de perto pela parelha fragateira da blogosfera (boa noute Ò sr. João Miranda, a sua benção), que tem como máxima: sol na eira e chuva no nabal. Tudo em harmonia!

Em remate, gostámos de saber que o cavalheiro Ricardo Rodrigues, o gualdripador de gravadores, foi distinguido pelo DIAP. Um clássico! Ora se nem a sra. Ana Catarina Mendes, uma das admiradoras do génio ricardiano, conseguiu um padre-nosso pelo visado, parece-nos que a historieta será curiosa de seguir via imprensa. Talis vita finis ita.

Thank you very much!