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quinta-feira, 9 de julho de 2009
ANTÍGONA – 30 ANOS DE ABASTANÇA
"A editora Antígona nasceu com uma ideia de subversão no seu interior e não necessitou de fazer mais nada. A coerência não é pensada; é vivida momento a momento, como consequência duma atitude, antes. A Antígona é assim porque é ela, porque sou eu – como diria Étienne de La Boétie ...
Não existe uma literatura à margem. O que existe são experiências de vida marginais, que se reflectem naturalmente na escrita ...
Não sei o que vai acontecer ao livro no futuro; terá muito a ver com a evolução das sociedades. Na Antígona, o salto não será para trás, porque penso que nada substituirá o livro enquanto objecto. O prazer de ler no sofá ou em cima de uma árvore, de o leitor se deter em certas passagens, de sublinhar esta ou aquela frase, não me parece substituível. Naturalmente, não nego o progresso, mas não alinho em modas ou necessidades de consumo. Decididamente, não serei um aliado do capitalismo…
Não há, em Portugal, uma tradição subversiva ..."
[Luís Oliveira]
"Não interessa aos libertários saber quantos são, pois nas suas hostes não se recrutam agentes do poder, e muito menos se atribuem números aos militantes." [Carlos da Fonseca]
Locais: Frenesi / Manuel Portela: «Antígona: 30 Anos» / Luís Oliveira, sobre os 30 anos da Antígona (I) / Luís Oliveira, sobre os 30 anos da Antígona (II) / Antígona: 30 Anos / Livraria Letra Livre
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