Mostrar mensagens com a etiqueta Dos Jornais. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Dos Jornais. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 15 de maio de 2009


"FRASES QUE IMPÕEM RESPEITO"

- "Augusto Santos Silva considera 'gravíssimas' as declarações do presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público sobre alegadas pressões aos procuradores do caso Freeport. Estas afirmações 'não podem passar sem consequências', disse o dirigente socialista à entrada das jornadas parlamentares do PS, que decorrem em Guimarães [vide exame crítico do conselheiro SS, AQUI]

- "Para [Augusto] Santos Silva - que garantiu estar a falar na 'plenitude do seu ser' – enquanto cidadão, dirigente e ministro - o presidente do SMMP ‘tem que dizer que pressões são, sobre quem são feitas e quem as exerce’, isto porque ‘o facto de alguém dizer que há pressões não quer dizer que elas existam’" [SS em retiro espiritual ou breve resumo de política prática]

- "Mudou a presidência do sindicato dos magistrados do ministério público e a conversa mantém-se. João Palma, assim que tomou posse, logo repetiu a ladainha de que os magistrados sofrem pressões: ‘há pressões, umas conhecidas e outras não, e se for necessário, se não acabarem, direi quais são e quem as faz’.
A história, aliás, não é nova. Primeiro, aparecem nos jornais – sempre nos mesmos, sempre nos mesmos – umas notícias que falam da existência de pressões, logo a seguir vem o sindicato referir sem concretizar as mesmas pressões que os jornais noticiaram sem concretizar. Depois, claro, chega o 'agarrem-me se não eu denuncio'" [notícias ou aviso do céu do sr.Pedro Adão e Silva, conhecido turista à esquerda do sr. Sócrates, em 30/03/09]

- "[Ao post]... só há a acrescentar uma coisa: é que neste caso a questão é mais grave que de costume: é que o Ministério Público (contrariamente aos juízes) é uma magistratura hierarquizada, e o seu mais alto representante institucional - o Procurador-Geral da República - já disse mais que uma vez que nunca houve pressões nenhumas. Como se admite que venha agora o "visconde" dizer o contrário?

Além de violar o princípio da separação de poderes, o pseudo-proletário 'sindicalista' desrespeita a hierarquia em que está integrado!" [reflexão varonil anti-sindical do sr. Carlos Esperança, ex-professor primário]

- "Mais para a frente na entrevista, Palma também disse que há pressões no caso Freeport: quando, como, de quem, contra quem? Aos costumes disse nada. Tão pouco se importou com o facto de o procurador-geral da República ter desmentido quaisquer pressões. Se ele acha, é verdade ..." [confissão para aleitamento do eleitorado do sr. Sócrates, pelo rapaz mui cooperativo]

- "O que é ao certo uma pressão? Como se reconhece? No contexto político-mediático português, a palavra tem vindo a revelar-se deslumbrantemente polissémica ..." [nota erudita ou tratado de escrita para o ensino no Largo do Rato, por Dona Câncio]

Saúde e Fraternidade!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009


Pérolas ou Dicas para o Bloguista Instruído

- "Hoje em dia todos os professores chegam ao topo no final da sua carreira. Isto é injusto e não existe em qualquer outra classe" [José Sócrates, Público, 22/10/2006]

- "... é prática comum do grupo, todos os administradores quadros da CGD, quando deixam de o ser, atingem o nível 18 em termos de graduação interna" [in Público]

- "O jornalismo ... foi uma actividade que sempre fascinou Armando Vara" [in DN]

- "Greve [dos docentes] contou com 41% de adesão, diz ministério" [TSF]

- "Greve às aulas assistidas é «puro boicote» à avaliação, diz Jorge Pedreira" [in Sol]

- "Governo desautoriza votação [sobre a avaliação dos professores] na Assembleia da República" [diz o inefável Augusto Santos Silva, 1ª pág. Público de amanhã]

- "Banca pede à Sonae para evitar recorrer ao crédito" [in JN]

- "Estou de acordo com o plano anti-crise do Governo" [António Mota, da excelsa Mota-Engil, onde labuta o gestor Jorge Coelho, in Jornal de Negócios]

Pérola do dia: "A Confap [do sr. Albino] tomará medidas para que serviços como o refeitório e a guarda das crianças continuem a funcionar em futuras greves de professores, nem que para isso tenha de recorrer ao Tribunal Constitucional" [in Público]

quinta-feira, 31 de julho de 2003

BREVES


* Há coisas que não mudam - "Paulo Portas é hoje ministro. De Estado e da Defesa, condição dificilmente imaginável para quem o conhece. (...)
Acontece que Paulo Portas não é um ministro igual a outros. O próprio não aceitaria a paridade. É líder de um partido que usou em função de um interesse intransmissível, gosta de se sentar à direita, ou imediatamente à esquerda, do chefe. Por enquanto.
Sobra a ironia da peça escrita por Diogo Freitas do Amaral – que conhece o adolescente –, ainda por subir à cena. O enredo é simples e potencialmente verdadeiro: um ministro da Defesa trai o primeiro-ministro. Há, na vida, o subliminar que distingue comportamentos e determina pormenores de uma qualquer história.
Não é próprio de um ministro da Defesa as jogadas de bastidores que caracterizam a acção governativa do escorregadio Paulo Portas. Nessa azáfama com o acessório, Portas vai descurando o essencial e perdendo o respeito e a credibilidade junto das instituições, militares e civis.
Resta-lhe a inconsequência, em que muitos vêem sinais inequívocos de cobardia, com que evita a ida ao Parlamento.
Exactamente a mesma síndrome adolescente que o fazia dormir fora de casa para não ser citado nos processos contra O Independente.
Há coisas que não mudam.
" [Raul Vaz, Diário Económico, 30/07/03]

* Paulo Mendo no PJ, foi prudente e sensato ao falar de blogs. Diz-nos, tout court, que não se sabe se serão blogs ou blogues (aqui, é bom de ver que não frequenta o sacerdote Mexia), considerando que é supinamente mais benéfico para a saúde dos "mais velhos" essa modernista prática, que andar a subir e descer os escadotes equilibrando livros e revistas. Fica, assim, de parte o dizer de João Miguel Fernandes Jorge: «Importa que não haja ilusões sobre este ponto: é que podemos morrer de sede em pleno mar». Absolutamente de acordo.

* Pedro Mexia, depois de reiterados problemas informáticos regressou com rasgados elogios à sua pessoa, esperando-se um visual poetry em breve, com recurso a projectos multimédia. Eis um pequeno extracto da sua novíssima grande obra: «A técnica é a ética-ateórica. Tanto a técnica como a estética nos distraem do mundo do logos, do mundo da razão. A técnica do blog é uma arte onde a trajectória do corpo (despótico?) se impõe à enunciação. O mexianismo é a nova discursividade dissidente, que dedicamos a uma qualquer lumine nympha, sem empacho». O Professor Deleuze que se cuide, pois! Nós, continuamos a afiar a esferográfica.

* Eis a nossa modesta contribuição para o dito "meta-debate sobre se existe, ou não, amor na blogosfera":

- "Do amor não se pode dizer tudo, e se se tenta isso pela polivalência da glote, sai fracativo" (Maria V. da Costa ?) [será da MVC, não temos a certeza]

mas é sempre de notar, principalmente, que: "Toda a vulva é fechada como a expansão da noite" (Maria V. da Costa, Da Rosa Fixa)

sexta-feira, 25 de julho de 2003

ADIVINHAÇÕES


1. Quantos Nokias, Siemens, Alcatel, Motorola, tem na pasta o Senhor Procurador-Geral da Republica?
2. Para onde vai trabalhar, proximamente, Emídio Rangel?
3. Onde está Pedro Roseta?
4. Porque é que a direcção do INE têm de levar palmatoadas do Governo?
5. Quantos GNR são aprovados na disciplina de Estudos Árabes?
6. Quem disse, pela milésima vez, que "não há nenhuma derrapagem orçamental"?
7. Quantas namoradas tem no cardápio, para a próxima semana, Pedro Mexia?
8. Porque é que Celeste Cardona não é ministra da Justiça?
9. Quantos canais de TV estão a soldo de Morais Sarmento?
10. Porque foi José Manuel Fernandes, o primeiro a escrever um editorial sobre os blogues?

quarta-feira, 16 de julho de 2003

BREVES


*O Governo acaba de mudar, pela quarta vez em menos de dois anos, a sua orientação quanto à construção de um novo aeroporto internacional na Ota. Convenhamos que já é demais para não ser demasiado rude e acrescentar que já passámos da fase da trapalhada à da palhaçada (Nicolau Santos, EXPRESSO)

* [Nicolau Santos e o melhor Governo desde 1986 - Expresso]

PRIMEIRO-MINISTRO: Aníbal Cavaco Silva.
MINISTRO DAS FINANÇAS: Miguel Cadilhe
MINISTRO DA JUSTIÇA: António Costa
MINISTRO DA INDÚSTRIA - Mira Amaral
MINISTRO DA SAÚDE - Correia de Campos
MINISTRO DA EDUCAÇÃO - David Justino
MINISTRO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS - Jaime Gama
MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS - João Cravinho
MINISTRO DA AGRICULTURA – Nenhum
MINISTRO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA - Dias Loureiro
MINISTRO DA DEFESA - Fernando Nogueira
MINISTRO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA - Mariano Gago
MINISTRO DA CULTURA - Manuel Maria Carrilho

* Artigo de Vital Moreira no Publico, com exigência de uma simples explicação, a saber: porque razão os bestiais belicistas portugueses, travestidos de jornalistas e/ou pensadores liberais, estão calados nesta patranha que foi a Guerra do Iraque? Um bloguista que por mero escapismo é jornalista avança com a sugestão de o mesmo Vital Moreira pedir desculpas sobre as suas (do Vital) mentiras. Extraordinário, este putativo jornalista. Aprendeu depressa as metodologias da administração neoconservadora americana. Temos homem!

domingo, 29 de junho de 2003

SEMANA LUSITANA


- "Luís Delgado, eis uma banha-da-cobra com que a direita ignorante gosta de se enganar" [Eduardo Cintra Torres]

- "No seu mais profundo nexo, a invocação sexual em Monteiro [César Monteiro] é também necessariamente um acto blasfematório e sacrílego (é a conversa com a puta numa associação religiosas). Mas talvez que a blasfémia seja ainda temente, e temente da punição; e, afinal, não é um instrumento como o seu, um falo, a causa letal?" [Augusto M. Seabra, sobre o filme "Vai e Vem" de João César Monteiro]

- Futebol: Al Zawraa do Iraque 11 – Militares dos E.U.A 0.
"Os jogadores americanos não são rivais, são inimigos e espero que saiam do nosso país o quanto antes" [comentário de Mohamed Nasrlla, treinador da equipa iraquiana, após a vitória]

- "Estivemos a ver se entrávamos num campeonato a sério. Como aquilo é a III divisão B, nós, pura e simplesmente, não fomos a esse campeonato" [palavras de Belmiro de Azevedo, questionado sobre o processo de privatização da Portucel]

- "A mensagem de Orwell, 50 anos depois, ainda não foi devidamente interiorizada" [José Manuel Fernandes, o direktor do Público, em editorial sobre os 100 anos de Orwell, lembrando-se (dizemos nós) quando há 24 anos atrás andava desvanecido a ler as Obras Completas do camarada Hoxha e do camarada José Estaline. Desde esse ano até hoje, o nosso direktor ainda não conseguiu entender patavina. Os textos hoxhianos eram mais legíveis … decerto.

- "Gestão dos serviços públicos passa a ser feita por objectivos" [Durão Barroso dixit. Lá se vai a educação, a cultura … e o resto, dizemos nós. A não ser que se descubra um liberal neoconservador para traçar objectivos e linhas de orientação para essas áreas. Pode alguém ajudar? Fica candidato ao Nobel … já pensou?

- "Os ideólogos bombistas oriundos da extrema-esquerda que se arrependeram de o ser, excedem-se de zelo a reclamar bom senso, disputam à direita mais reaccionária o privilégio de exigir sacrifícios aos outros e são os mais lestos a proclamar o fim das ideologias" [Alfredo Barrroso]

- "Aos males físicos há ainda que juntar os psíquicos. Estes proliferam por ciclos. Ora é o stress, ora a depressão, ora a depressão gerada pelo stress, ora a solidão a que se junta o stress e a depressão … " [Helena Matos, colunista no Público. Desconhece-se qual o ciclo actual da senhora]

- "Buraco supera perdão" [extraordinário título de um artigo de Joana Mateus, no Expresso, sobre essa tragi-comédia em torno das receitas fiscais e do deficit de Manuela Ferreira Leite]

- "O ministro da defesa, o impoluto de dedo erguido Paulo Portas, tomou à letra o que nenhum ministro tomara nas últimas décadas: que tinha a tutela de uma organização como a Cruz Vermelha. (...) De facto, a intervenção na Cruz Vermelha é própria de um ministro aparolado que desconhece limites ..." [Henrique Monteiro, Expresso. Estás perdoado desta vez Ó Henrique …]

segunda-feira, 23 de junho de 2003

CURTOS

- «Ó Pacheco, vá escrever o blog» [JM, in Flashback, TSF]. José Magalhães no seu melhor.

- «Se houvesse leis sobre a matéria e eu pudesse legislar, os "blogues" existiam, mas tinham esta reserva legal: a eles só deveriam ter acesso os que, pelas mais diversas razões, não têm espaço próprio nos meios de comunicação. Ponto final. Nessa medida, fazem sentido os "blogues" de gente anónima e cheia de raiva para destilar (…)» [PRD, DNA]

Expiação de um jornalista mestre-escola. Leu Pedro Oom e disse: «Espreitei na fechadura dos horizontes e o que eu julgava ser vácuo e raiva emplumada mostrou-se-me coalhado de cogumelos e de lagartos». Está bem!