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quarta-feira, 18 de março de 2009
CADERNO DE FILOSOFIA EXTRAVAGANTE
No próximo dia 21 (sábado), pelas 15 horas, na Biblioteca Municipal de Sesimbra, será apresentado o primeiro número dos Cadernos de Filosofia Extravagante.
Colaboram, entre outros, António Telmo, António Carlos Carvalho, Pedro Sinde, Elísio Gala, Pedro Martins, Luis Paixão. [ler toda a colaboração, AQUI]
"A apresentação será feita por três dos colaboradores desta publicação não-periódica da Serra d'Ossa: Luís Paixão, Isabel Xavier e Rodrigo Sobral Cunha.
No dia seguinte, domingo, haverá nova sessão de apresentação, desta vez em Lisboa, na Galeria Matos Ferreira. Terá início às 18 horas, e contará com a participação de António Telmo, Pedro Martins e Renato Epifânio." [ler mais, AQUI]
sábado, 13 de dezembro de 2008
António Barahona da Fonseca
A última LER traz uma entrevista preciosa feita por Carlos Vaz Marques (p.30-37), "A Última Entrevista a António Barahona da Fonseca", aliás Muhammad Rashid.
António Barahona:"marginal na medida em que nunca pactuei com as coisas com as quais não concordava e que eventualmente me pudessem favorecer" (sic). Nestes dias de cobrimento autoritário, a lembrar o antes de 74 de má memória, tal indiscrição é prestigiante. Graças!
"Meu amor minha caneta de tinta permanente
minha alga no fundo do poema
aqui estou debruado num sonho
onde as palavras são de chocolate ...”
[Metamorfose, in Impressões Digitais]
Locais: António Barahona / António Barahona da Fonseca
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Joana Morais Varela
A directora da iluminada revista Cóloquio-Letras, edição da Gulbenkian, fertilizando a bela arte & a literatura indígena tantos anos a fio, numa sublime quanto apaixonada lealdade poética, foi dispensada do culto da obra e da qualidade do luxo, coisa que francamente o provincianismo da paróquia detesta. O portentoso duo Vilar & Grilo consentiu a ignomínia. E não satisfeitos com o tumulto instalado, nada incomodados com o desalento que resta entre os leitores da (singular) revista, avançaram para o "despedimento com justa causa" da Joana Morais Varela, a pretexto de susceptibilidades, presumidamente, mais ou menos prosaicas. O respeito e gratidão que se devem à directora da Colóquio – e que constituem a nobreza dos homens - não foram, decerto, contemplados. Mas não deixam de ser o genuíno sentimento dos seus leitores e admiradores. Obrigado, Joana!
"Cresce uma voz do nada para logo se calar. Suponho que o lugar de verdade para que somos remetidos é o ponto de silêncio, como se fala do ponto de fusão, como se fala do zero. Donde só é possível gritar: penso que gritas uma espécie de palavras ou de urros ou de silêncio, do silêncio mais escuro de que as vozes são capazes. Só pelo poço mais fundo da noite, na brecha última da última garganta a tua. Por isso essa história incrível.
(As histórias de amor são impossíveis: nunca se parte para nada e estamos sempre de volta à nossa perdição)"
[Joana Morais Varela, 19/11/1978, in revista Abril, nº 9, Novembro 1978, p.44]
domingo, 17 de fevereiro de 2008
Leonardo - revista de filosofia portuguesa
"Leonardo é uma iniciativa da mais nova geração da Escola da Filosofia Portuguesa. O que queremos significar é o seguinte: primeiro, que integramos uma tradição poética e filosófica que se iniciou com Sampaio Bruno e formalizou num "organon" principial com Teixeira de Pascoaes e Leonardo Coimbra na Renascença Portuguesa. Depois, surgiram os continuadores com a geração de José Marinho, Álvaro Ribeiro e, mais tarde, Orlando Vitorino, que desenvolveram a doutrina e sistematizaram as teses. A geração dos mais velhos está ainda representada por António Telmo (...)
Pertencer à geração da Escola da Filosofia Portuguesa exige um compromisso espiritual: é de sua livre opção que, todos nós, os da Leonardo, aceitam conviver em tertúlia segundo o magistério que vai de mestre a discípulo e que caracteriza a iniciação filosófica e literária assegurada sem interrupção, desde há 150 anos, ao longo das sucessivas gerações. Todos nós, os da Leonardo, ouvimos a palavra de viva voz de mestres e o que nos distingue é sermos heterodoxos e livres na exegese e na hermenêutica. Todos nós, cumprimos os requisitos que nos foram transmitidos por Álvaro Ribeiro, necessários á compreensão da filosofia portuguesa: acreditar em Deus e possuir, de alguma forma, formação esotérica (...)
Todos nós, os da Leonardo, cumprimos em diverso grau o segundo aspecto. O esoterismo não é ocultismo, nem se confunde com a paixão oriental. A operação é racional, ordinal e o teorema desenhável. O movimento é íntimo, individual e necessário à autognose. Sem tradição, ou seja, o que nos vem da herança, perde-se a razão da palavra e do verbo e inveja-se a ordem no mundo (...)"
[ler mais aqui - sublinhados nossos]
sexta-feira, 2 de março de 2007
Cartas Jocosas
[da Revista Feira da Ladra, tomo I, retiramos a carta anónima (Guilerme da Serra Madeira, seculo XVIII ?) que se segue, recolhida do espólio de Martinho da Fonseca. Trata-se, como é dito, de uma "declaração" a uma senhora por parte de um "oficial de carpintaria" e que resolveu, para o fim passional almejado, utilizar o encanto de escrita de "todos os instrumentos da sua Arte".
"Minha Senhora, por certo que entendia eu, que chegando a avistar a avultada estancia da sua formosura, acharia nella os compridos barrotes dos seus favores, e as maiores vigas das suas finezas, mas, como so encontro com as duras taboas da sua esquivança, quanto mais lhe metto a serra da minha firmeza afiada com a lima da minha deligencia, entao tópo mais com os duros nós dos seus desprezos, os quaes fazendo estalar a folha da minha ventura, me fazem quebrar a corda da minha esperança; pois quando me julgava subido aos altos andaimes da sua estimaçaõ me vejo precipitado das ripas da sua tyrania, e posto no chaõ do meu abatimento, onde junto ao banco do meu triste fado, escavando com a enxó da minha desgraça, os contínuos serrafos do meu cuidado, a pesar da juntura da minha efficacia, faço em cavacos o meu coracaõ; espalhando-os pela terra das minhas tristezas, alli lhe pega o fogo do meu zelo, e ardem em labaredas as aparas da minha lembrança, deixando as vivas brazas em cinzas, para o meu esquecimento ..."
[in revista Feira da Ladra - ler aqui toda a carta, tomo I, p. 72-75]
Feira da Ladra on line
A revista mensal ilustrada - Feira da Ladra [1929-1940]-, hoje rara, dirigida superiormente por Cardoso Martha [1882-1958], e que tem artigos estimadíssimos de arqueologia, genealogia, heráldica, história, literatura & outras curiosidades, com colaboração de Gustavo Matos Sequeira, Luís Chaves, Henrique Campos Ferreira Lima, Luciano Cordeiro, Fidelino Figueiredo, Rocha Madahil, Julieta Ferrão, entre outros ... está disponível integralmente on line.
Eis mais um inestimável serviço público, prestado pela Hemeroteca Municipal de Lisboa. Ler e fazer o download, aqui.
sábado, 16 de agosto de 2003
EPICUR Nº35
Acaba de sair a revista dirigida por Alfredo Saramago. Algumas dicas: entrevista com o enólogo Virgílio Loureiro (capa), onde nos fala do branco Quinta de Cabriz 99 e dos vinho em geral; a Garrafeira Soares - Albufeira oblige; um curioso texto de Saramago sobre Acúcares; um teste ao Upmann, Magnum 46, cubano claro!; uma bolsa dos puros; texto sobre cachimbos, por Carvalho Fernandes; a ganadaria de Francisco Romão; carros e relógios; um belo texto de Jorge Silva Melo, com excelentes fotos de Fernado Lemos; e um texto de Fernando António Almeida sobre a Citânia de Sanfins e Santa Luzia. A não perder.
terça-feira, 22 de julho de 2003
EUGÉNIO DE ANDRADE
Sei onde o trigo ilumina a boca.
Invoco esta razão para me cobrir
Com o mais frágil manto do mar.
O sono é assim, permite ao corpo
Este abandono, ser no meio da terra
Essa alegria só prometida à água.
Digo que estive aqui, e vou agora
A caminho doutro sol mais branco.
20.2.79
[Eugénio de Andrade, in Loreto nº4, 1979]
Invoco esta razão para me cobrir
Com o mais frágil manto do mar.
O sono é assim, permite ao corpo
Este abandono, ser no meio da terra
Essa alegria só prometida à água.
Digo que estive aqui, e vou agora
A caminho doutro sol mais branco.
20.2.79
[Eugénio de Andrade, in Loreto nº4, 1979]
quinta-feira, 10 de julho de 2003
IMAGEM - REVISTA DE CINEMA DOS ANOS 30
Nas arrumações costumeiras, reunimos a revista IMAGEM, dirigida por Chianca de Garcia e com José Gomes Ferreira como redactor principal. Estamos a 10 de Maio de 1930, quando saiu o número 1, 24 páginas que custavam 1$50 (lembram-se?). O editor era Francisco Bertrand e o administrador João Sá. Na capa, com dedicatória especial à revista, a vedeta alemã Lilian Harvey. Do número de estreia, saliente-se o editorial «Sempre Cinema», onde se debate a questão do cinema mudo versus cinema sonoro
« ... surgiu para o cinema uma nova possibilidade. A imagem juntou-se ao som. E um novo sentido, num mundo que parecia imutável, surgiu, modificando toda a técnica de expressão de que o cinema se servira até hoje. (...) Quer isto dizer que o som veio completar o cinema - ou que o cinema mudo era uma Arte incompleta? Devemos confessar que não. A Lina geral, de Eisenstein, é, através de tudo, uma obra definitiva. (...) O sonoro terá um grande lugar, como tem na literatura o romance e a novela. Mas o mundo persistirá também, pela mesma razão que em todos os países os poetas continuam a sonhar».
Escrevem ainda, António Lopes Ribeiro (Crónica), José Gomes Ferreira (Os que não passam de figurantes. Reportagem sentimental), Cottinelli Telmo ( Os antepassados do sonoro), Rui Casanova (O que cortam os censores em Portugal).
[A continuar a visitação às revistas de antanho]
« ... surgiu para o cinema uma nova possibilidade. A imagem juntou-se ao som. E um novo sentido, num mundo que parecia imutável, surgiu, modificando toda a técnica de expressão de que o cinema se servira até hoje. (...) Quer isto dizer que o som veio completar o cinema - ou que o cinema mudo era uma Arte incompleta? Devemos confessar que não. A Lina geral, de Eisenstein, é, através de tudo, uma obra definitiva. (...) O sonoro terá um grande lugar, como tem na literatura o romance e a novela. Mas o mundo persistirá também, pela mesma razão que em todos os países os poetas continuam a sonhar».
Escrevem ainda, António Lopes Ribeiro (Crónica), José Gomes Ferreira (Os que não passam de figurantes. Reportagem sentimental), Cottinelli Telmo ( Os antepassados do sonoro), Rui Casanova (O que cortam os censores em Portugal).
[A continuar a visitação às revistas de antanho]
quarta-feira, 2 de julho de 2003
REVISTA EPICUR
Para os epicuristas, que os há ainda, a boa nova: acaba de sair o nº34 da EPICUR, superiormente dirigida por Mestre Alfredo Saramago. Logo na abertura podemos ver as fotografias do grupo de aprendizes dos puros, agora em terras da Figueira da Foz. Consta que castigaram várias Quintas dos Cozinheiros, o que me preocupa pois estou a ver que vai subir de preço, rapidamente, ali feita perto da Marinha das Ondas. Mas o tema de eleição é o whisky (assim mesmo escrito). A não perder: uma entrevista a João Paulo Martins, um vate do vinho em Portugal e que tem a ousadia de nos dizer que, "aí pelos 17 ou 18 anos" começou a calcorrear as tascas e mercearias velhas de Lisboa, tendo comprado a sua primeira Barca Velha a um extraordinário preço de 200$00, o que dá direito a ser seviciado imediatamente. Depois, um texto que me assustou, de título, " Garrafeira Guterres", o que seria fantástico: o nosso António abandonando os prazeres celestiais, caindo no pecado terreno. Mas, não é isso, podem ficar tranquilos. Trata-se de João Guterres, de Valença, que tem um autêntico "quartel-general" de vinhos e charutos - Aromas de Vinho. Por fim, uma prova de charutos: Juan Lopez (corona gorda) desta feita. Cubano claro. Refira-se uma entrevista a Jaime Gama, um praticante de puros, e as colunas habituais. Boa leitura a todos e em especial ao Fumaças.
terça-feira, 27 de maio de 2003
ZONA NON ... E CUBA
A revista online Zona Non aí está. Saliento alguns textos sobre Cuba entre eles o de Rui Bebiano, 'Uma Imensa Tristeza', afinal uma pré-publicação de artigo na Periférica. A ler.
«“Morre-se de nostalgia em Cuba”, afirmou Karla Suárez há pouco mais de um ano, em entrevista publicada pelo Diário de Notícias. É provável que sim. Não a nostalgia do passado pré-revolucionário, sobrevivente na memória da geração que o conheceu ou nos manuais de história concebidos como hagiografias. Mas, é legítimo suspeitá-lo, a dessa alegria perdida que apenas a liberdade sem adjectivos, incandescente, pode redimir.»
«“Morre-se de nostalgia em Cuba”, afirmou Karla Suárez há pouco mais de um ano, em entrevista publicada pelo Diário de Notícias. É provável que sim. Não a nostalgia do passado pré-revolucionário, sobrevivente na memória da geração que o conheceu ou nos manuais de história concebidos como hagiografias. Mas, é legítimo suspeitá-lo, a dessa alegria perdida que apenas a liberdade sem adjectivos, incandescente, pode redimir.»
quarta-feira, 21 de maio de 2003
NOTAS VÁRIAS
No CTHEORY, agora com novo grafismo, podemos ler um texto de Jean Baudrillard, The Violence of the Global, antes editado como «La Violence du Mondial»
« ...The establishment of a global system is the result of an intense jealousy. It is the jealousy of an indifferent and low-definition culture against cultures with higher definition, of a disenchanted and de-intensified system against high intensity cultural environments, and of a de-sacralized society against sacrificial forms. According to this dominant system, any reactionary form is virtually terrorist. (...) Look at Afghanistan. The fact that, inside this country alone, all recognized forms of "democratic" freedoms and expressions -- from music and television to the ability to see a woman's face -- were forbidden, and the possibility that such a country could take the totally opposite path of what we call civilization (no matter what religious principles it invoked), were not acceptable for the "free" world. The universal dimension of modernity cannot be refused. From the perspective of the West, of its consensual model, and of its unique way of thinking, it is a crime not to perceive modernity as the obvious source of the Good or as the natural ideal of humankind. It is also a crime when the universality of our values and our practices are found suspect by some individuals who, when they reveal their doubts, are immediately pegged as fanatics. (...)».
Ainda no CTHEORY, uma entrevista com o mexicano Manuel De Landa, filósofo vadio, sobre o seu último trabalho, Intensive Science and Virtual Philosophy.
«Theories of self-organization are in fact being used to explain what Adam Smith left unexplained: how the invisible hand is supposed to work. From a mere assumption of optimality at equilibrium we now have a better description of what markets do: they take advantage of decentralized dynamics to make use of local information (the information possessed by buyers and sellers). These markets are not optimizing since self-organizing dynamics may go through cycles of boom and bust. Only under the assumption of optimality and equilibrium can we say "the State should not interfere with the Market." The other assumption (of contingent self-organization) has plenty of room for governments to intervene. And more importantly, the local information version (due to Hayek and Simon) does not apply to large corporations, where strategic thinking (as modeled by game theory) is the key. So, far from justifying liberal assumptions the new view problematizes markets. (Let's also remember that enemies of markets, such as Marx, bought the equilibrium assumption completely: in his book Capital he can figure out the "socially necessary labor time," and hence calculate the rate of exploitation, only if profits are at equilibrium). Now, the new view of markets stresses their decentralization (hence corporations do not belong there), and this can hardly justify globalization which is mostly a result of corporations. And similarly for warfare, the danger begins when the people who do not go to war (the central planners) get to make the decisions. The soldiers who do the actual killing and dying are never as careless as that.»
« ...The establishment of a global system is the result of an intense jealousy. It is the jealousy of an indifferent and low-definition culture against cultures with higher definition, of a disenchanted and de-intensified system against high intensity cultural environments, and of a de-sacralized society against sacrificial forms. According to this dominant system, any reactionary form is virtually terrorist. (...) Look at Afghanistan. The fact that, inside this country alone, all recognized forms of "democratic" freedoms and expressions -- from music and television to the ability to see a woman's face -- were forbidden, and the possibility that such a country could take the totally opposite path of what we call civilization (no matter what religious principles it invoked), were not acceptable for the "free" world. The universal dimension of modernity cannot be refused. From the perspective of the West, of its consensual model, and of its unique way of thinking, it is a crime not to perceive modernity as the obvious source of the Good or as the natural ideal of humankind. It is also a crime when the universality of our values and our practices are found suspect by some individuals who, when they reveal their doubts, are immediately pegged as fanatics. (...)».
Ainda no CTHEORY, uma entrevista com o mexicano Manuel De Landa, filósofo vadio, sobre o seu último trabalho, Intensive Science and Virtual Philosophy.
«Theories of self-organization are in fact being used to explain what Adam Smith left unexplained: how the invisible hand is supposed to work. From a mere assumption of optimality at equilibrium we now have a better description of what markets do: they take advantage of decentralized dynamics to make use of local information (the information possessed by buyers and sellers). These markets are not optimizing since self-organizing dynamics may go through cycles of boom and bust. Only under the assumption of optimality and equilibrium can we say "the State should not interfere with the Market." The other assumption (of contingent self-organization) has plenty of room for governments to intervene. And more importantly, the local information version (due to Hayek and Simon) does not apply to large corporations, where strategic thinking (as modeled by game theory) is the key. So, far from justifying liberal assumptions the new view problematizes markets. (Let's also remember that enemies of markets, such as Marx, bought the equilibrium assumption completely: in his book Capital he can figure out the "socially necessary labor time," and hence calculate the rate of exploitation, only if profits are at equilibrium). Now, the new view of markets stresses their decentralization (hence corporations do not belong there), and this can hardly justify globalization which is mostly a result of corporations. And similarly for warfare, the danger begins when the people who do not go to war (the central planners) get to make the decisions. The soldiers who do the actual killing and dying are never as careless as that.»
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