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terça-feira, 3 de junho de 2008


Jaime Silva em trabalho ... de mato!

O martírio de Jaime Silva (como se sabe) audaz técnico made in UE e a fazer estágio na paróquia, parece não ter fim. Andava o precário ministro da agricultura em Vale do Covo, em galas e demais louçanias com os confrades caçadores, apanhando lixos terrenos & outros estragos inumanos, quando perante um raro & alegre grupo de pescadores (ancorados, pelo que se percebe, nos pinhais do reyno) teve que fugir por entre mimosas moitas.

Sabe-se, pela prosápia Jaime Silvista, que a natureza e o campo lhe não são estranhos. O ministro põe sempre a mão sobre a terra quando fala nos agricultores ou lavradores. O que, como é sabido, indispõe quase sempre esse amador da horta celestial, de nome Paulo Portas. Adiante! O que é mais curioso, nesta sementeira à Jaime Silva, é o que ele diz sobre a excursão dos pescadores: "... Esses senhores não pediram para fazer uma manifestação nem para os receber". Certeiro o dito e que ganha auditório.

Fica-se portanto a saber que na sua fantasia de ministro, quando o sr. Jaime Silva andar a pavonear-se eleitoralmente nas ruelas da paróquia, com ou sem caçadores de votos, importunando os indígenas e dificultando a vidinha nativa, estes têm não só o direito mas a obrigação de lhe responder do mesmo modo. Lá diz o povo: "quem muito abarca, pouco aperta".