[Via
Collectanea] – "Libere um LIVRO! Na manhã de 11 Setembro 2003 não se esqueça de sair munido de um livro que seja importante para você. Um livro que tenha mudado sua maneira de ver o mundo. Escreva uma dedicatória... e o libere!
Libere-o na via publica, sobre um banco, no metro, no ônibus, em um café ... a mercê de um leitor desconhecido. E você? Adotará um livro que esteja em seu caminho? O dia 11 Setembro não será mais um aniversário fúnebre pois iremos transformar essa data. Juntos, transformaremos esta data em um ato de criatividade e generosidade. A mobilização será geral em Bruxelas, Paris, Florença e São Francisco. Vamos fazer isso também em nossas cidades aqui no Brasil. Nessas cidades, um grupo de escritores, de toda confissão literária, liberará seus livros, em lugar público.
Engaje-se nessa ideia também!
E faça circular essa informação"
Na
TSF pode ler-se (e ouvir): "Um grupo internacional de poetas, editores e artistas propõe-se executar um atentado poético cuja arma é a literatura. O objectivo é assinalar o segundo aniversário do 11 de Setembro. Uma das iniciativas para marcar o 11 de Setembro organizado por um grupo internacional de poetas é espalhar milhares de livros por zonas públicas, livros marcantes que contribuíram para mudar formas de pensar, que honrem a liberdade do homem e celebrem a memória das vítimas de todos os atentados.
O poeta
Pedro Tamen, em declarações à TSF, disse aguardar com expectativa este «atentado» : «Espalhar livros é sempre uma coisa boa, seja lá como for ou com que intenções, só merece aplausos, mas o que mais me impressiona é o lado provocatório do acto, de provocar o cinzentismo da vida quotidiana com algo de inesperado que ainda por cima se faz com um objecto que cada vez menos é procurado», afirmou,
Tamen.
O poeta
Albano Martins acolhe com surpresa esta iniciativa: «A poesia em principio não é um atentado, não se apresenta como uma agressão, pelo contrário á algo que suaviza, por isso a ideia merece alguma reflexão», disse. No entanto,
Albano Martins considera importante honrar a liberdade, «a poesia é sempre um acto de liberdade, nesse aspecto é uma ideia bonita», acrescentou.
Um atentado poético a acontecer de Bruxelas a Florença, de Paris a São Francisco às 13:46, dia 11 de Setembro, na hora do embate do primeiro avião contra uma das torres do World Trade Center, em 2001."