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No fragor da batalha
- que era como um troar de tempestade -
a árvore da metralhadora.
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Todo o Euzcádi chorou
no cedro assassinado a morta liberdade.
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Mas que importa perder o cedro de Guernica,
por momentos não ter ao sol o seu lugar,
Se a luta que travais, gentes de Euzcadi, implica
Que cada «pueblo» tenha um cedro de Guernica
Para não mais tombar?!
Novembro de 1938
[Álvaro Feijó - in, A Guerra Civil de Espanha na Poesia Portuguesa. Antologia por Joaquim Namorado, Centelha, Coimbra, 1987, pag. 41]