Mostrar mensagens com a etiqueta Almocreve das Petas. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Almocreve das Petas. Mostrar todas as mensagens
segunda-feira, 19 de maio de 2008
The Happy Birthday
"Já não basta o refúgio dos pássaros ...
As sombras que tu crias não têm direito à noite" [Paul Éluard]
Trata-se do sopro deste corpo – Almocreve das Petas -, ocultamente sustentado pela noite. De modo passional, de secura temperamentada, de lábios sem dor. O Almocreve, nascido sob o signo do Touro – nocturno e feminino, paixão ardente e rebelde – é a casa de Vénus. Curioso! Vénus é a sensualidade e mistério da arte. Quente, caminhando "pesadamente" & com graça, o Touro vive no abandono da calma. Com o sol a crescer dia-a-dia e apesar disso, não muda de opinião. "Por toda a noite bebida" [Éluard], toca, apalpa com devoção, capricha na libertinagem. O Almocreve não é um "murmúrio casual", é a sombra da memória. Da nossa!
O nosso amparo, a nossa presença e a V. piedade, descrevem o círculo: livros, estampilhas em letras publicadas, lugares santos, sentenças que os "ferros curtos" assombram, ardentes desejos como "língua do céu", cocktails bibliófilos, romagens literárias, poemas clínicos.
Para V. - que tal como mestre Almada a "liberdade é uma palavra que sobe" – reunimos o nosso fresco sonhar, tocamos a rebate os nosso moinhos de lux e V. apresentamos o nosso manual de trabalho.
Saúde e fraternidade
sábado, 27 de janeiro de 2007
Entrevista profana ao ... Miniscente
Mestre Luís Carmelo, na sua bondade de resgate opinativo sobre alguns aspectos conceptuais da blogosfera (coisa de mystério a neófitos), solicitou a este estabelecimento, que cuida de cativos instruídos & imprime letras carinhosas, a devassa de um inquérito. O desejo do Mestre, cumpre-se. É, pois, com ventura sorridente, que aqui partilhamos, à nossa ilustrada clientela, tão elevada missão. Graças! Luís Carmelo.
E, com a devida vénia ao editor, e para espargir os nossos paroquianos, deixamos um pequeno testemunho sobre tão delicado assunto [... a blogosfera]:
«A blogosfera é um dos poucos divertimentos intelectuais, que nos resta, contra o tédio. Palavra com 10 letras, de muita circulação em cafés, alcovas partidárias e oficinas de jornais, é a "máquina desejante" [chez Guattari] pós-moderna que mais aparenta viver. Não sabemos se é da crise de paradigma que nasce o ofício ou se, pelo contrário, é pela blogalização que se vai domesticar a crise. O certo é que esta epidemia do bloganço ainda está pouco vigiada, regulamentada ou admoestada, segundo rezam autorizados comentadores lusos. Assim, mui incivilizada contra o enfado, a blogosfera indígena é daquelas que mais aprontam "o grande espectáculo do desastre, o incêndio, a decomposição" [Tzara] da fazenda pública. Daí que os psiquiatras andem falidos, pois a blogofilia é "ainda menos aborrecido do que divertirmo-nos" [Baudelaire].
Alguns exegetas (nós, evidentemente) falam da blogosfera como uma sociedade invisível, à maneira de Daniel Innerarity, em que se assume uma nova relação entre espaço e sociedade, com movimentos e produção social própria, de "dimensão silenciosa" e fora do controlo do poder do Estado. Esta movediça desterritorialização, de transgressão global e em rede, marca uma nova discursividade, inscreve a vertigem da dissidência, sendo portanto a transformação mais radical dos nossos dias. E é sinal, pois, de uma "outra globalização": o investimento do desejo. Basta, por isso»
[ler todo o Inquérito, aqui mesmo]
Mestre Luís Carmelo, na sua bondade de resgate opinativo sobre alguns aspectos conceptuais da blogosfera (coisa de mystério a neófitos), solicitou a este estabelecimento, que cuida de cativos instruídos & imprime letras carinhosas, a devassa de um inquérito. O desejo do Mestre, cumpre-se. É, pois, com ventura sorridente, que aqui partilhamos, à nossa ilustrada clientela, tão elevada missão. Graças! Luís Carmelo.
E, com a devida vénia ao editor, e para espargir os nossos paroquianos, deixamos um pequeno testemunho sobre tão delicado assunto [... a blogosfera]:
«A blogosfera é um dos poucos divertimentos intelectuais, que nos resta, contra o tédio. Palavra com 10 letras, de muita circulação em cafés, alcovas partidárias e oficinas de jornais, é a "máquina desejante" [chez Guattari] pós-moderna que mais aparenta viver. Não sabemos se é da crise de paradigma que nasce o ofício ou se, pelo contrário, é pela blogalização que se vai domesticar a crise. O certo é que esta epidemia do bloganço ainda está pouco vigiada, regulamentada ou admoestada, segundo rezam autorizados comentadores lusos. Assim, mui incivilizada contra o enfado, a blogosfera indígena é daquelas que mais aprontam "o grande espectáculo do desastre, o incêndio, a decomposição" [Tzara] da fazenda pública. Daí que os psiquiatras andem falidos, pois a blogofilia é "ainda menos aborrecido do que divertirmo-nos" [Baudelaire].
Alguns exegetas (nós, evidentemente) falam da blogosfera como uma sociedade invisível, à maneira de Daniel Innerarity, em que se assume uma nova relação entre espaço e sociedade, com movimentos e produção social própria, de "dimensão silenciosa" e fora do controlo do poder do Estado. Esta movediça desterritorialização, de transgressão global e em rede, marca uma nova discursividade, inscreve a vertigem da dissidência, sendo portanto a transformação mais radical dos nossos dias. E é sinal, pois, de uma "outra globalização": o investimento do desejo. Basta, por isso»
[ler todo o Inquérito, aqui mesmo]
sábado, 6 de janeiro de 2007
Almocreve das Petas
[Almocreve das Petas: Estados d'alma, bom senso político e económico, espreitador literário, ferros curtos, livros, antiqualhas, poesias, textos malditos, maledicências - Três anos a sorrir aos indígenas]
[Almocreve das Petas: Estados d'alma, bom senso político e económico, espreitador literário, ferros curtos, livros, antiqualhas, poesias, textos malditos, maledicências - Três anos a sorrir aos indígenas]
terça-feira, 16 de maio de 2006
3 ANOS EM ROMAGENS CON TESTA TÁRIAS
a Vós ledoras viçosas e também a Vós cavalheiros imprudentes que vindes regar em virtuoso hábito matinal este nosso jardim de letras & charnecas políticas anotamos em meloso choradinho que ao longo de três anos passaram por este estabelecimento os Senhores:
Abel Manta * Adam Smith * Adolfo Casais Monteiro * Afonso Botelho * Afonso Duarte * Agostinho da Silva * Alberto Caeiro * Alberto Ghiraldo * Alberto Pimenta * Alejandra Pizarnik * Alexander Scriabin * Alexander Search * Alexander Woollcott * Alexandre O'Neill * Alexis de Tocqueville * Alfonso Reyes * Alfred Jarry * Allen Ginsberg * Álvaro de Campos * Álvaro Carvalhal * Álvaro de Castro * Álvaro Cunhal * Álvaro Feijó * Álvaro Lapa * Álvaro Ribeiro * Alves Redol * Ana Hatherly * André Breton * André João Antonil * Angel Crespo * Anna Akhmatova * Anselmo C. M. Castelo Branco * Antero de Quental * Antonin Artaud * António Aragão * António Cândido Franco * António Domingues * António Franco Alexandre * António Gancho * António José Forte * António Maria Lisboa * António Pedro * António Quadros * António Sérgio * António Tabucchi * António Telmo * Aquilino Ribeiro * Armando Silva Carvalho * Arthur Rimbaud * August Strindberg * Augusto Ferreira Gomes * Augusto M. Seabra * Baptista Bastos * Barbosa du Bocage * Baudelaire * Baudrillard * Bernardo Soares * Blas de Otero * Bordiga * Boris Vian * Cabrera Infante * Camilo Castelo Branco * Camilo Pessanha * Cardoso Martha * Carlos Paredes * Cecilia Bartoli * Cesário Verde * Chavela Vargas * Dagoberto L. Markl * Dalila Pereira da Costa * Dashiell Hammett * Dórdio Guimarães * Drummond de Andrade * E. E. Cummings * E. M. de Melo e Castro * Eça de Queirós * Edgar Allan Poe * Eduardo Guerra Carneiro * Eduardo Lourenço * Eduardo Teixeira Coelho * Egito Gonçalves * Eliezer Kamenezky * Emily Dickinson * Emma Goldman * Emmanuel Swedenborg * Erich Muhsam * Ernesto Sampaio * Eugénio de Andrade * Eugenio Montale * Ezra Pound * F. García Lorca * Félix Guattari * Fernando Assis Pacheco * Fernando Belo * Fernando Pessoa * Fernando Valle * Ferreira de Castro * Ferreira Gullar * Fialho de Almeida * Fiame Hasse P. Brandão * Fidelino de Figueiredo * Francisco Palma Dias * François Villon * Fyodor Dostoevsky * G. B. Shaw * Gabriel García Marquez * Georg Trakl * George Orwell * George Steiner * Giánnis Ritsos * Goethe * Gregório de Mattos * Guerra Junqueiro * Gustavo de Matos Sequeira * Guy Debord * Hans Magnus Enzensberger * Haroldo de Campos * Hart Crane * Heberto Padilla * Heinrich Heine * Heinrich von Kleist * Helder Moura Pereira * Henrique Barrilaro Ruas * Henrique de Campos Ferreira Lima * Henrique José de Souza * Herberto Hélder * Isaiah Berlin * J. P. Feio * J. Prevert * Jacques Camatte * Jacques Derrida * James Joyce * Jean Baudrillard * Jean Cocteau * Jean-Paule Sartre * Jean Renoir * João Antunes * João de Barros * João Bigotte Chorão * João Cabral de Melo Neto * João César Monteiro * João Gaspar Simões * João Guimarães Rosa * João José Cochofel * João Palma-Ferreira * João Paulo Freire (Mário) * João Rui de Sousa * Joaquim de Carvalho * Joaquim Martins de Carvalho * Joaquim Namorado * John Cale * John Coltrane * John Maynard Keynes * John Milton * Jorge de Lima * Jorge Luís Borges * Jorge de Sena * Jorge de Sousa Braga * José Afonso * José Anastácio da Cunha * José Augusto Seabra * José Blanc de Portugal * José Cardoso Pires * José Carlos Ary dos Santos * José Daniel Rodrigues da Costa * José Gomes Ferreira * José Marinho * José Mindlin * José Saramago * Juan Carlos Onetti * Julio Cortázar * Júlio Henriques * Karl Marx * Karl Krauss * Kenneth Patchen * Kurt Tucholsky * L. Wittgenstein * Lautréamont * Lawrence Durrell * Lawrence Ferlinghetti * Leminski * Leon Tolstoi * Leonardo Coimbra * Louis-Claude de Saint-Martin * Louis-Ferdinand Céline * Luiz Forjaz Trigueiros * Luiz Pacheco * Luiza Neto Jorge * Machado de Assis * Manuel Fernandes Tomás * Manuel da Fonseca * Manuel Gandra * Manuel Laranjeira * Manuel de Lima * Manuel Silva-Terra * Marcel Duchamp * Marguerite Duras * Maria Lamas * Maria Velho da Costa * Mário Cesariny de Vasconcelos * Mário Cláudio * Mário Henrique Leiria * Mário Saa * Marquês de Sade * Martinez Estrada * Max Stirner * Mayakovsky * Miguel Hernández * Miguel de Unamuno * Miles Davis * Natália Correia * Nelson Rodrigues * Neno Vasco * Octávio Paz * Olavo Bilac * Olga Orozco * Oliveira Martins * Omar Khayyam * Oscar Wilde * Otto Gross * Pablo Neruda * Padre António Vieira * Papus * Pasolini * Paul Eluard * Paul Verlaine * Paulo Francis * Paulo Quintela * Pedro Alvim * Pedro Oom * Pedro Teixeira da Mota * Philip Lamantia * Pico Della Mirandola * Pierre Louÿs * Piotr Kropotkin * Primo Levi * Pushkin * Rainer Maria Rilke * Ramalho Ortigão * Raul Brandão * Raul Leal * Raul Proença * Reinaldo Ferreira (Repórter X) * René Char * René Guénon * Robert Bresson * Ronald de Carvalho * Rosalía de Castro * Rubem Braga * Rubens Borba de Moraes * Rubén Dário * Rui Knopfli * Ruy Cinatti * Sá de Miranda * Sampaio Bruno * Sant'Ana Dionísio * Saúl Dias * Schopenhauer * Sérgio Milliet * Sérgio Vieira de Mello * Sigmund Freud * Sophia de Mello Breyner * Steinbeck * Susan B. Anthony * Sylvia Plath * T. S. Eliot * Teixeira de Pascoaes * Teresa Mesquitela * Theophilo Braga * Thomas Mann * Tom Zé * Tomás Pinto Brandão * Tomaz Kim * Tommaso Campanella * Tristan Corbière * Umberto Saba * Vasco da Gama Rodrigues * Vergílio Ferreira * Vinicius de Moraes * Virginia Woolf * Vitor Silva Tavares * Vitorino Nemésio * Walt Whitman * Walter Benjamin * Wilhelm Reich * William Blake * Winston Churchill * Y. K. Centeno
Gracias! ... "que é o que por cá se vai gastando". Boa Noite!
segunda-feira, 22 de dezembro de 2003
DEO GRACIAS
O Almocreve vai de saída. Após salutar descanso e pequenos trabalhos, espera vir mais prendado para fazer mandas aos profanos. Deo Gratias.
Felicidade e Boas Festas
domingo, 21 de dezembro de 2003
"DAS PETAS O ALMOCREVE ..."
"Das Petas o Almocreve é obra tua.
Bem se vê, Daniel, na frase e gosto:
Adiça três de Abril ou seis de Agosto,
É de quem vende rimas pela rua..."
[Bocage, numa "farpa" a José Daniel Rodrigues da Costa, autor do Almocreve das Petas]
quarta-feira, 26 de novembro de 2003
I EXPOSIÇÃO ALMOCREVE DAS PETAS
"Para ti, para que não julgues que o dedico a outra" [Almada]
O mar acorda o bloguista ainda no berço.
Que lindo conto! As ondas calmas e iguais levam
consigo os peixes. Quem saberá cantar?
Um dia! um dia! Morte e aventura sairão das espumas.
Para bem esclarecer as gentes que ainda estão à espera, o ALMOCREVE informa que:
- passaram 6 meses desde o primeiro fragmento de liberdade. Os seus lábios - disse ela - eram macios!
- acaba de promover a sua I Exposição. Deu entrevista ao Expresso ... valha-nos o Saraiva.
- vai estar atento ao movimento bloguístico. Mais de 30.000 cliques foram sentidos. Tomem nota!
- se tornou um Blog honrado e está à espera de alguns bisnetos. A colheita foi boa.
- declara nunca mais cuspir letras, simular modéstia ou permanecer mudo. Olha para mim, gentil mulher!
- está decidido a fazer uma pequena revolução. Temos a pedra filosofal. Já telefonámos a avisar.
- acaba de comprar um novo dicionário para fazer arte. Estamos fartos do Torrinha. Acautelem-se!
- confessa que não tem nenhuma obsessão por défices. Não temos rugas na cara. Nem o Durão para aturar.
- está vigilante. "Les recuperateurs sont parmi nous". Falamos francês. Somos do velho mundo!
- já está a acreditar em toda a gente. "Para andar, a cabeça nunca é necessária". Escrevemos, já, ao Zé Manel Fernandes.
- tem um novo ex-libris: "Porque la servidumbre ninguma parte puede tener com la libertad" [S. Juan de la Cruz]
- compreende il peccato di lussuria. Lugar às damas! Que os deuses não se esqueçam de nós. Pois ...!
- sois encantadores
sábado, 17 de maio de 2003
ALMOCREVE DAS PETAS
O título de Almocreve das Petas, deve-se, tão somente, termos ficado encantados, in illo tempore, com o periódico do mesmo nome ["O Almocreve de Petas ou a Moral Disfarçada da Vida"], publicado em 1798 por José Daniel Rodrigues da Costa, natural de Leiria, ao que se sabe em Colmeias [30/10/1757, informação de Mestre Inocêncio], que é ainda de grande estimação e bastante curioso. Mais tarde, sob direcção de Couto Brandão surge em 1910, "O Almocreve das Petas" da qual só conhecemos um simples exemplar, bem mais fracativo.
Escreveu ainda, o tal José D. Rodrigues da Costa, alguma pérolas como: "Jantar imaginado com sobremeza, café e palitos, dado em meza redonda, na casa de pasto do Desejado, sendo cozinheiro o Pensamento e freguezes Gente de diversos paladares ..." - decerto dedicado ao abominável J. C. das Neves, o papa-almoços ; "Papéis contra papéis, ou Queixas de Apollo para açoute de máos poetas" - dirigido certamente ao pregador Pedro Mexia; e muitos livros e opúsculos que indicaremos se nos der gozo e tivermos pachorra.
Escreveu ainda, o tal José D. Rodrigues da Costa, alguma pérolas como: "Jantar imaginado com sobremeza, café e palitos, dado em meza redonda, na casa de pasto do Desejado, sendo cozinheiro o Pensamento e freguezes Gente de diversos paladares ..." - decerto dedicado ao abominável J. C. das Neves, o papa-almoços ; "Papéis contra papéis, ou Queixas de Apollo para açoute de máos poetas" - dirigido certamente ao pregador Pedro Mexia; e muitos livros e opúsculos que indicaremos se nos der gozo e tivermos pachorra.
Subscrever:
Mensagens (Atom)