sábado, 22 de abril de 2006


Parabéns sr. Jorge Nuno Pinto da Costa

O F.c.P. é o novíssimo campeão nacional de futebol. Estes tempos viciosos são, de facto, calamitosos. O edifico inteligente do futebol indígena pariu um extraordinário campeon e com todo o merecidamente, diga-se!

O F.c.P. é bem ministrado de jogadores: contámos para aí 2 ou 3 de reputada validade futebolística. Entre eles o melhor guarda-redes do Mundo e, cientificamente provado, da cidade do Porto: o jovem Vítor Baía. Curvemo-nos ... mas à cautela. Depois está composto dos mais genuínos e distintos árbitros da paróquia lusa. Parabéns sr. António Garrido. Longa vida! Com assombro piedoso, tem o campeon luso, um enternecido treinador que, caindo no regaço dos associados da Ribeira d'Invicta, confessa ... ter estimado os mimos & outras futilidades tripeiras com que foi, confessamente, agraciado. Assim não há equipas multidisciplinares que resistam. Impressionante, este Adriaanse.

Literariamente (futebolisticamente falando) tem o F.c.P. um rol de devotos intelectuais, dos mais invulgares intelectos nativos, que deslumbram e maravilham nos exemplos de hooliganismo que exalam. Manuel Serrão impressiona. Francisco José Viegas faz inveja. Maria José Rita alenta. Pinto da Costa, esse grande campeon da poesis, está, por seu lado, em toda a parte. E ofusca o poetismo do futebol nacional. Hoje, decerto, nos balneários, leu uma ode elegíaca à Maria Elisa e releu aos incréus a parábola costumeira do apito dourado. Está de parabéns. E nós por ele. Deo Gracias.