terça-feira, 18 de abril de 2006
Justificativo contra o aborrecimento ou ditos sobre a ausência
"Depois destas noites frias o sol acalenta.
Faz fumegar alguns ângulos ..." [Fiame H. P. Brandão]
Estes trabalhos passados que nos confiaram, enfim, cegaram-nos. A liberdade em pecado, ou desejo de bem servir, tem virtudes antigas que nem a caridade do Cardeal Stafford faz tremular. Estamos, decididamente, embriagados de prazer. Olhem, Vossas Mercês, como a água, terna de cuidado, rega o areal. Os festejos, do alvorecer da aurora ao pôr-do-sol descoberto, são purificadores. Semear primaveras não é caminhada poética. Nem repouso estimado. Mas pode ser o jardim da terra, quando a água acode assim ... a modos que cavalgar uma égua. Evidentemente, só para sabedores encartados.
Posto isto, interrompido o veraneio caprichoso da vida boa e que os nobres deputados indígenas há muito promoveram, chegou a vez de socorrer outras missões. Com o desespero de não termos acompanhado (em pormenor & pormaior) os serviços pátrios do inefável Alberto Costa, nem o beneficio escolástico perseverante do prof. Marcelo; forçados, por motivos ínvios, a não acompanhar o alto trajecto futebolístico da equipa do apito dourado (salve, Pinto da Costa!) e não prescrevendo a generosidade do Glorioso no seu abraço continuado à lagartagem d'Alvalade; eis que estamos de volta à paróquia lusitana. E continuamos "senhores do nosso domínio". Bem entendido!
Assim, para não prejudicar, de todo, o efeito visual do cliché acima revelado, para que a noute seja singular & a nossa estremecida ufania musical não desespere e nos não estorva de vez, para cavaleiros ilustrados & conquistadores fulminados, eis, em jeito mui respeitável, a nossa exaltação profana
Stephen Merritt - What a Fucking Lovely DayCastpost