segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006
In Memoriam Álvaro Lapa [1939-2006]
"Combinai os trevos. Reaparecei. Caminhai nos trevos amarelecidos do crepúsculo. Findai o mundo. Depressa ide. Reduzide a pérolas as gotas de suor, do medo. Caminhai sobre pérolas. Investide. Atormentai a possibilidade (única?) do lugar ..." [A. Lapa, in Raso como o Chão, 1977]
"... Eanes pousando com policias de choque ultimo flash. O operário visando a vida na figura do chui a descoberto na cabeça. DE vez em quando um grito imaculado. Libertação de suor assustado. Mesmo presidente com moscas dado o calor do ambiente e a inibição de usar ali o insecticida. Eanes à Sul-Americana. Operário à entrada aguardando a vez" [A. Lapa, in Porque Morreu Eanes, 1978]
"- Cada um compreende o seu sátiro. O livro mostra uma feroz sátira à humanidade inteira na sua gasta. É gesta satírica. Combina dois géneros. Humano e animal. Como uma fabula mas sem moral ..." [A. Lapa, Sequências Narrativas Completas]