quarta-feira, 26 de janeiro de 2005


Lamentamos, mas hoje ... não há moralistas à vista!

Bom dia Mónica. Há 7 anos atrás a vida era muito ofegante. Os negócios bizarros e o corpo pleno. Os recursos ardentes aos olhos eram dores para os moralistas, uma questão de máquina desejante. Tinhas o Kenneth Starr à perna, atrás dos cortinados da Casa Branca. Não sabias que os affairs são sempre pecaminosos, evidentemente. Graciosamente ainda não tinhas acedido ao Manual de Puericultura de Graça Franco, não sabias como se pode perturbar a harmonia e a ordem. Má sorte. Mas antes isso que cinemizares por aí a veres o Closer, com o César das Neves. Imagina se fosses às putas, a noute passada, com o sociólogo Lopes!? O que seria de ti. O que diriam de ti na Casa dos Limas? Que desgraçada noute perdida era. Bem dizias tu que "não se copiam obras, mas sim linguagens". Barthes, dixit. Tu, também. Pois! E nós a moralizar por aqui. Santo dia.