


Ary dos Santos [m. 18 Janeiro de 1984]
"... A poesia é de mel ou de cicuta?
Quando um poeta se interroga e escuta
ouve ternura luta espanto ou espasmo?
Ouve como quiser seja o que for
fazer poemas é escrever amor
a poesia o que tem de ser é orgasmo" [Ary]
"Isto vai meus amigos, isto vai
um passo atrás são sempre dois em frente
e um povo verdadeiro não se trai
não quer gente mais gente que outra gente
Isto vai meus amigos isto vai
O que é preciso é ter sempre presente
Que o presente é um tempo que se vai
E o futuro é o tempo resistente ..." [Ary, in O Futuro, 1978]
"... Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!" [Ary]
Locais: Ary dos Santos / José Carlos Ary Santos / Ary dos Santos (1937-84) / Biografia / A Máquina Fotográfica / Queixa e imprecações dum condenado à morte / Poemas / Aqui Jaz Ary dos Santos sentado no muro do cemitério a ver passar a classe operária