segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
A SEDES
A nova (velha) SEDES, nascida nos seus tempos ociosos de 1970, acordou do leito onde dormitava repetindo os mesmos pensamentos e pesadelos de antanho. Quem pousa os olhos na última "tomada de posição" com que brindou os indígenas, tem a convicção que os srs. Rui Vilar, Miguel Gaspar, Morais Leitão, Artur Santos Silva, Ferreira do Amaral, João Proença (cof!cof!) e outras luminárias desta burilada epopeia da modernidade Sócratista, andavam muito folgados e necessitar de "movimento". O ar santo com que frequentavam a sinecura governativa era, afinal, um ilusório disfarce, uma roupagem desalentada, uma caluniosa deturpação. Os da nova SEDES nunca, jamais, lograram cair no erro, na cegueira, na má fé e na fábula de um Portugal desenvolvido, moderno & fraterno, a acreditar na magia ministrada pelo eng. Sócrates.
A rapidez com que os seus autores foram admoestados pelo inefável Vitalino Canas, seguido de perto pela comissão dos bons costumes do reyno, diz-nos bem do estado calamitoso ou o "difuso mal-estar" em que nos encontramos. Mas não era necessário. Porque tal evocação é coisa que em qualquer localidade, empresa, instituição, largo ou romaria, é sentida e dita à boca cheia. Mas, é evidente, que os senhores da SEDES não frequentam esses antros de má vida. E fazem bem! Que os deuses os salvem!