quinta-feira, 17 de janeiro de 2008


Almanaque Republicano – Actualização

"O Almanaque Republicano tem percorrido, em renovação espiritual, assuntos, factos e figuras, aditando, de passagem, notas biobibliográficas & recenseando obras admiráveis (...)

Tal inventariação assim desenhada, afastada a condição tarefeira do crítico/historiador (que não somos) ou o pretexto de devaneio de uma qualquer erudição (que não possuímos), não é (pitorescamente) um simples capricho de coleccionistas (sem dormir nocturno). Mas significa, pelo arquivo de fontes e pelo repertório apresentado a todos vós (e nós), a expressão do sentimento & gozo de (re)valorizar uma época das "mais interessantes da história da sociedade portuguesa contemporânea". Curiosamente, pelas várias crises (espirituais, culturais, económicas e políticas) então sustentadadas e nunca dirimidas, as conflitualidades de antanho parecem estar de novo a renascer no Portugal de 2007, tal a profusão de indícios a esse respeito. A "canibalização" (para utilizar uma feliz expressão de Miguel Real, in "A Morte de Portugal") política e a "humilhação" a que assistimos sugerem que não se tem em conta as figurações que os reiterados eventos da história nos legou. O que é espantoso! (...)"

[in Ano de 2007: os melhores livros - ler tudo aqui, aqui e aqui]

Como os tempos exigem memória(s), inspiração, desejo sobre o desejo (que a vidinha anda desenfeitada e algo escravizada pelo(s) poder(es) desta rapaziada iluminada que nos caiu sobre as nossas cabeças), o Almanaque Republicano, literatura farta que faz a forte gente, dá relevo (aqui, aqui e aqui), sem exaltação ou sustento, ao "Ultimato Inglês de 11 de Janeiro de 1890" e seus posteriores desenvolvimentos. E porque afinal, há que dizê-lo, "isto anda tudo ligado", presta-se a facultar biografias e bibliografias, notas e factos que se pode reunir. À vossa benevolente atenção, pois!

A ler e consultar o Almanaque Republicano. Sempre ao V. dispor!

Saúde e fraternidade.