"... Um
revólver já desiludido
Uma criança doida de alegria
Um imenso tempo perdido
Um adepto da simetria
...
O
desertor cantando no coreto
Um malandrão que vem pé ante pé
Um senhor vestidíssimo de preto
Um organista que perdeu a fé
Um
sujeito enganando os amorosos
Um cachimbo cantando a marselhesa
Dois detidos de facto perigosos
Um
instantinho de beleza ..."
[
Alexandre O'Neill,
Inventário]