segunda-feira, 13 de março de 2006


Figueira da Foz & o seu Casino altaneiro

As variedades da noite passada na Catedral da Luz, supostamente artísticas e melodiosas, deviam ser admiráveis. Nobilíssimas. De bom gosto e farto recato. Nada de saraus dramáticos, como acontece aos impúdicos d'Alvalade. Absolutamente diferente do enxoval minguado da equipa do sr. Costa das Antas. Podiam até ser dançantes. Tanto se nos dava.

Meus amigos: este domingo presumia-se suavemente genial, mas, por ironia pungente do estimado juiz Carlos Xistra, demos em dar esmolas a andrades e lagartos. Não amoedámos. Mas fica (mais uma vez) essa chateza das prodigiosas "ilusões de óptica" ou inteligência notável do árbitro de Castelo Branco. O homem, conhecido por marcar penaltys, expulsar jogador e voltar atrás na decisão (FCP-Marítimo), ontem mostrou que tão bem norteado está. Quem estranhará o serviço!? E que bonito estava o Casino da Figueira da Foz.