Presidências 2006
"... Francisco Louçã. Tem a vantagem de ser totalmente sincero. O primeiro nessa virtude. O que melhor vê a gravidade da crise actual. O mais certeiro na análise. O mais radical no diagnostico ...
Mário Soares. Rosto afável. Familiar. A doce recordação de um mundo glorioso. Pergaminhos únicos na política nacional. A sua suave certeza de que se desculpa tudo, de que tudo se lhe permite ...
Manuel Alegre (...) Não consegui perceber por que se candidata. Nem para fazer o quê. Apesar das invocações patrióticas, parece nada ter a dar aos seus concidadãos a não ser a vitória da esquerda, com que sonha.
Cavaco Silva. (...) É o desajeitado que enternece. Mas está a repetir-se. E a utilizar desculpas para não se expor. Continua defensivo. Não desenvolve (...) Tem a enorme inocência de pensar que 'várias pessoas com a mesma informação chegam a um acordo', com o que ganhará um prémio se um dia explicar isso! (...) É, entre todos, aquele em que é maior a distância entre o que realmente pretende e o que revela. Sabe-se que quer, mas não e sabe o quê."
[António Barreto, Retratos da Semana, in Publico, 04/12/2005]