segunda-feira, 7 de novembro de 2005


Gripe na Catedral da Luz!

Dias aziagos na Catedral! Mas que raio de enfermidade! Fora os incrédulos, sem imaginação & sem esperança de casar, nós ... não nos resignamos. A malapata que tombou sobre a Catedral é um desvario burguês. Uma bizarria pátria. Um habilidoso expediente. Uma inverosímil trama, manhosa & bafienta, das forças das trevas. Um amotinamento. Nunca vimos semelhante.

Ora, desde que o dr. Cavaco se reservou ao trabalho de suspender a filiação no PSD e "por um imperativo de consciência" passou a ser a alma tímida & muda das presidenciais, que não ganhámos uma. Desde que o libertino holandês d'Oporto, imitando o ediltarreco Rui Rio, não presta declarações aos jornalistas, que andamos providos de maleitas. E, é ou não verdade, que desde que o cismado Dias da Cunha deixou a meio o sistema & a alma dos infelizes do horto d'Alvalade, os nossos domingos estão inconsoláveis? Percebem!?

Entretanto, à socapa, e com o olhar entaramelado de emoção presidencial, o gentio assiste às mais extraordinárias defesas Ricardianas de sempre & ao depósito saudoso de penáltis lá para os lados da tribo das Antas. O dedinho presidencialista não dorme. A maldição está lançada, Ó povo pérfido. Não esquecer que o futebol ... é muito traiçoeiro. Como as presidenciais. Disse.