domingo, 27 de junho de 2004
Emma Goldman (1869-1940)
n. na Lituânia a 27 de Junho de 1869
"A verdadeira emancipação começa ... na alma da mulher ..."
"... Se alguém quer desenvolver-se livre e plenamente, tem que se ver livre da interferência e da opressão dos outros ... Isto nada tem a ver com ... individualismo exacerbado. Tal individualismo depredador é na realidade débil, não robusto. Ao menor perigo à sua segurança, corre em direcção ao Estado para buscar refúgio e ajuda pela sua protecção ..."
"... A verdadeira liberdade é positiva; é a liberdade em direcção a qualquer coisa, a liberdade de ser, de fazer, e os meios dados para isso. Não pode tratar-se de um dom, mas de um direito natural do homem, de todos os seres humanos. Este direito não pode ser acordado ou conferido por nenhuma lei, nenhum governo. A necessidade, o desejo ardente faz-se sentir em todos os indivíduos. A desobediência a todas as formas de coação é a sua expressão instintiva. Rebelião e revolução são tentativas mais ou menos conscientes e sociais, são as expressões fundamentais dos valores humanos ..."
"... Em Emma Goldman, no princípio, estava um desejo de justiça, de amor e liberdade. Foi esse desejo que ela viveu e serviu, sempre recusando-se a submetê-lo a regras de eficácia ou de lógica (...) Por isso lutou pela felicidade, pela igualdade social, pelo direito à liberdade, pela beleza das flores e cores, pelo prazer e pelo amor, sem estabelecer hierarquias. Imagino que isso signifique ser radical. Recusar etapas, objectivos ambíguos, meias palavras. Recusar a servidão sob quaisquer de suas formas" [Beth Lobo]