Pelas pontes de Zamora,
só e lenta, ia a minha alma.
Não pela ponte de ferro,
a de pedra é que eu amava.
Ora olhava para o céu,
ora olhava para a água.
Pelas pontes de Zamora,
lenta e só, ia a minha alma.
[Blas de Otero, in Canção]