Gonzalo Rojas - Prémio Cervantes 2003
Gonzalo Rojas nasceu em Lebu (Chile) a 20 de Dezembro de 1917. Obteve este ano o Prémio Cervantes, instituído pelo Ministério da Cultura de Espanha, que antes tinha distinguido Jorge Guillén, Cabrera Infante, Camilo José Cela, Vargas Llosa, entre outros. Gonzalo Rojas frequentou direito e pedagogia, trabalhou como alfabetizador nas minas de Atacama, licenciado em Filologia Clássica, fez parte da Geração de 38, do grupo surrealista Mandrágora entre 1938-1941 (grupo fundado por Braulio Arenas, Teófilo Cid e Enrique Gómez Correa), é chefe da redacção da Revista Antártica (Santiago), foi professor de Teoria e Estética Literária na Universidade de Concepción - de onde foi exonerado, tendo no seguimento do golpe de Pinochet (em 1973, encontrava-se como embaixador em Havana) partido para o exílio, na Alemanha e Venezuela (trabalha na Universidade Simón Bolívar), regressando ao Chile em 1979, assumindo em 1991, de novo, a cátedra da mesma Universidade -, recebeu inúmeros prémios e distinções, entre as quais o Prémio Rainha Sofia (1992), Prémio Nacional de Cultura Chileno (1992), Premio Walt Whitman, Prémio Octavio Paz de Poesía e Ensaio (1998).
"Eléctricas, desnudas en el mármol ardiente que pasa de la piel a los vestidos,
turgentes, desafiantes, rápida marea,
pisan el mundo, pisan la estrella de la suerte con sus finos tacones
y germinan, germinan como plantas silvestres en la calle,
y echan su aroma duro verdemente" [Gonzalo Rojas]
Obras
Locais: Biografia / Gonzalo Rojas / Gonzalo Rojas: letras no relâmpago / Gonzalo Rojas: una poética de restauración / El Oscuro y El Alumbrado / Cartas poéticas de Gonzalo Rojas