segunda-feira, 13 de outubro de 2003

A FIGUEIRA ESTÁ NA MODA



O presidente da Câmara da Figueira da Foz, semanas atrás, indignou-se com a opinião pública figueirense por esta questionar o negócio camarário da venda do terreno da Ponte Galante. Não foi primoroso nem cortês, muito menos fidalgo, quando ameaçou com o tribunal quem ousasse por em dúvida esse extraordinário negócio (conforme salientámos). Ninguém entendeu tais desmandos aos nativos figueirenses. Acontece que neste sábado passado, o jornal O Publico no seu suplemento local, refere que a "PJ investiga negócio entre o grupo Amorim e a Câmara da Figueira". Ao que parece, o Procurador-Geral da Republica considerou pertinente a queixa anónima (que o jornal teve acesso), bem como os documentos em anexo, enviada para Lisboa. A denúncia, pelos vistos, foi considerada procedente e está em investigação. Ainda bem. Deste modo ficará esclarecida a questão que tem ocupado boa parte das conversas das gentes da Figueira (vidé O Palhinhas e o Amicus Ficaria). A ser verdade, poderá ficar mais tranquilo o engenheiro Duarte Silva. E os cidadãos figueirenses agradecem, certamente.

Título de Fim-de-Semana - Expresso: "Portas convoca mancebos". Estamos a ver o rebanho, muito arrumadinho em camionetas, zarpar para a Câmara Municipal de Lisboa, que o Dia da Defesa Nacional oblige! Mais, gostámos de saber que um dos grandes objectivos é "sensibilizar os jovens para a temática". Ou que há almoços grátis (que dirá César das Neves!?). Enfim, em defesa tudo comunica. Inolvidável.

Curtas: "Provem que há corrupção", pergunta, docemente, Luís Guilherme, esse diletante da Comissão de Arbitragem da Liga. António Costa estremeceu, enquanto Martins dos Santos e Lucílio Baptista confessaram não tomar cimbalinos antes dos jogos * A História não absolverá Hermano Saraiva, dizemos nós e o nosso camarada Fumaças confirma. E porquê? Pois o doutor José Hermano Saraiva abichou uma garrafa de Royal Salute 50 Years Old (inf. Expresso) e ainda não nos convidou para a castigar como seria nosso desejo. Tal heresia em torno da rara garrafa de Chivas (255 exemplares) com uma "encadernação" sublime (porcelana azul e o rótulo esculpido em ouro e prata) leva-nos às lágrimas. Quem arranja uma cunha? Pode-se saber!? * Está admiravelmente vivo e recomenda-se: Robert Wyatt e Cuckooland. Nada a fazer, o homem é incorrigível. Nós também!