- FJV pergunta “o que fazem as Câmaras com os livros?”. Decerto, depois da devida catalogação, os põem à disposição dos leitores. É isso que se espera. Compreende-se que algumas não têm apetência para tal. Mas, é sabido que nalgumas bibliotecas da província o cuidado e o conhecimento (andam sempre juntos) são excelentes. Caso de Cantanhede, Figueira da Foz. O que é revelador que alguma coisa mudou, e para melhor.
Uma outra questão, bem curiosa, era seguir a trajectória de doações de bibliotecas particulares, algumas com espólios interessantes ou mesmo de alguma raridade, a diversas instituições de utilidade pública, bibliotecas, etc. Pelo que sei, além de desaparecimentos suspeitosos, os felizes possuidores da doação, depositam os livros, quadros, fotografias, numa qualquer cave ou sótão, ficando por lá anos a fio, e quando por acaso alguém vai ver o seu estado, deparasse-lhe com o espolio doado completamente estragado. Como não podem vender, resta-lhes atirar para o caixote do lixo os livros e documentos. Afinal, quantos espólios se perderam dessa maneira?
- MacGuffin regressou esplendoroso. O seu WITTGENSTEIN VS. POPPER estava uma delícia
- Um texto estimulante de Alexandre Franco de Sá sobre o conservadorismo. ("Porque, no conservadorismo, não há propriamente uma posição. Para a ter, ser-lhe-ia necessário ter um topos, um sítio, uma radicação num lugar, o que é justamente aquilo que lhe falta" ). Ficamos à espera da replica dos neocons. Talvez depois se possa, de uma vez por todas, estabelecer as destrinças entre o conservador e os seus neo. Espero é que não se esgrima a ideia, como hoje teve um conhecido analista da nossa praça (na Sic Notícias), de tentar definir o neoconservadorismo americano como um lugar de um "não-lugar", sabido que os seus profetas vieram da extrema-esquerda americana. Vamos esperar.
- Dois belíssimos textos no Reflexos: Indícios e Adulto. Copy-paste obrigatório.