TOMAR
Ainda hoje
As constelações
São em ti esplendor,
Ponto vivo
De energia e de amor.
Quando batem as horas
No bronze alquímico
Os cavaleiros vigiam
No altíssimo segredo
O nosso inteiro destino.
Tomar,
Onde a neblina
Quando se forma,
É uma esfera armilar
[
Eduardo Aroso, in
Poemas do Arquétipo, 1990]