quinta-feira, 19 de junho de 2003

À VOLTA DOS BLOGS


Continuamos a tomar nota dos blogues, que o esforço permite. De repente, sem avisar, regressa o Pedro Mexia (espera-se que sem a poesis costumeira) e irrompe Francisco José Viegas, o que levou a minha tribo a dar gritos de contentamento (o poder das mulheres é cada dia mais complicado). Nós temos, há que dizê-lo, um misto de amor/ódio pelo Mexia. Mexe-se bem (dizem as más línguas, claro), satiriza com elevação, é bestialmente conhecido no DNA, dá conferências em grupo, fragmentos ensaísticos em linguagem pura e elegante, escreve despudoradamente bem. Veio só, ou abrindo caminho com a eloquência e o manual de etiqueta no bolso. Como somos leitores encartados, pode crer que não perdemos uma.

De Aviz, Francisco. Sempre foi, cá em casa, de grande estimação. A revista Ler foi (é) inolvidável. Corremos logo para a estante, para sacar o “Lourenço Marques”, ainda não lido, nem sequer à la Marcelo, diagonalmente. Mas agora temos Francisco à tecla. E não esqueceremos.