quinta-feira, 12 de junho de 2003

LADAINHA DO SONO




"Sono, cama dossel que a todos querem servir
Mas mais a quem não sabe já o que é dormir,
Ó Sono, meu amor, eu clamo. Vem-me ouvir.
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Sono! Coca, papão, fedor de fumarada,
Máscara nariguda, renda perfumada,
Beijos duma qualquer ou beijos só da amada!
Ladra Nocturna, Borborinho Transtornado,
Cheirinho a levantar-se de tumba escavada!"

[Tristan Corbière].