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sábado, 18 de novembro de 2006

HOMENAGEM A DONALD H. RUMSFELD



"O sol levanta
nas pequena árvores
vasto hélio de Outono
depois da noite passada -

Três homens estendem-se ébrios
na mata de vide
na pequena lixeira
acabaram o whiskey
...
O universo é tão alto
no ar que só precisamos de nos erguer
frios e andarmos pela lixeira
de madrugada para estar no Céu"

[Allen Ginsberg, in Alvejado a tiro nas costas por uma folha caída. Cliché do Inimigo Público, edição Pùblico]

quinta-feira, 13 de novembro de 2003

GNR, O IRAQUE, JOSÉ MANUEL FERNANDES & CIA



1. Alapados na secretária, copulando nas teclas, os [José Manuel] Fernandes & Cia estão num caminho coerente: nunca levantam as nádegas para a acção. Ainda não nos esquecemos do que expressavam sobre a guerra colonial. Estamos avisados.

2. Mesmo quando dizem: "on ne fait pas des omelletes sans casser des œufs", não nos assustamos, pois sabemos que é dito por manequins reformadores, embora lhes compremos os jornais, pois gostamos do cheiro da tinta tanto como os Fernandes & Cia suspiram pelo roncar das armas.

3. É falso que o problema do Iraque seja "nosso". Ainda não recebemos a primeira tranche em petróleo. Suspirar pela pátria é insultar a totalidade dos seus cidadãos, pois nunca vimos o "motor que produz a luz". Podem anotar.

4. Sabemos que a nossa GNR é fantástica e por isso lhes enviamos felicidades, mas estamos muito assustados. E, por isso, "nem um só grito sairá dos nossos lábios". Continuamos muito assustados.

5. Finalmente, dizemos, que o único responsável pelo que de bom ou mau acontecer aos agentes da GNR, tem um nome: José Manuel Durão Barroso. Não temos metafísica de míope.

sexta-feira, 7 de novembro de 2003

O SENADO DA VERGONHA E OS DRIBLES DE SEABRA DOS SANTOS



"Um pé na margem direita, outra na margem
esquerda e o terceiro no rabo dos imbecis
" [J. Prevert]

Entre a romagem ao portal de S. Bento, abandonadas as aulas bafientas, e a miséria da vida quotidiana na Universidade de Coimbra, fiquemos pela excitação do seu Senado Universitário, tomado agora como altar de piedosos exercícios democráticos. Cante-se, pois, os inesquecíveis dribles de Seabra Santos perante o domesticado quórum do Senado, que a bola nunca esquece e o futebol é que educa. E anote-se este novo milagre cívico de votações à sorrelfa, pois que a paixão da educação tudo permite e a pedagogia assim o exige. E diga-se: se Coimbra é uma lição, o seu Senado é a oração sapientíssima, o compêndio do cidadão; e como redil doutoral, só pode encantar pelas liturgias nostálgicas do passado. Para que um dia vos lembreis.

Na vida admirável do estudante, "o ser mais universalmente desprezado" depois de colunista, deputado, futebolista e bloguista, a crise da universidade reside na sempre eterna poeira das propinas, um recreio de grande excitação. Incapaz de propor algo de perfeitamente noviciado, a actividade radical do estudante universitário assenta nesse moinho de vento do "não pagamos", o pronto a carpir do estudantariado. Julgando-se tanto mais livre quanto maior o simulacro das suas preces e clamores, o estudante cede às grilhetas da autoridade e "chega tarde demais a tudo".

É, pois, com admirável condescendência e uma ingenuidade enternecedora que, amortalhados entre as quatro paredes da sala de aulas, atentos e veneradores ao desfiar da cultura dos mestres, nunca ousam denunciar o enorme tédio das inenarráveis aulas dadas por cavalheiros que tem do pedagógico a noção de um discurso às mulas da parada.

Em paga dessa respeitabilidade, eis o declarado desprezo dos Seabras Santos no seu Senado e as pragas dessa eminência parda da Nação que dá pelo nome de José Manuel Fernandes. Para que um dia vos lembreis.

quarta-feira, 1 de outubro de 2003

TVI, JOSÉ MANUEL FERNANDES & OUTROS EDUCADORES




"A vida não é de abrolhos. É de abr'olhos. A vida não é de escolhos. É de escolhas" [O'Neill]

TVI - Uma miserável atitude

O facto, o comentário e a informação estão em alegre promiscuidade no jornal da noite da TVI. Nada os distingue pela boca dessa inenarrável Manuela Moura Guedes. Na TVI a devassa da vida privada, a difamação e a calúnia são lugar de marca da estação. A pornografia televisiva está de volta. Hoje, a pretexto da concorrência, essa assombrosa estação de televisão atirou a ignomínia em todos os bombeiros do país, de modo miserável e pífio, a propósito da questão das empresas de material de combate a fogos e da sua pertença por comandantes de bombeiros. A pseudo noticia, que há muitos anos se sabia e que nunca foi considerado importante para debate público, foi estrategicamente atirada para o lume brando do voyeurismo dos espectadores da TVI. O share assim o obriga. Foi um linchamento público em directo, perante o gozo da jornalista e a aceitação tácita do Miguel Sousa Tavares (MST). Antes, a mesma Manuela, tinha considerado e apoiado as escutas telefónicas a todos os portugueses em geral e ao senhor Procurador e ao Presidente da Republica, em particular. Mesmo após as tentativas de apaziguamento da ira jornalística pelo incauto MST, que argumentava para a perigosidade da generalização das escutas, a pivot da TVI replica ao pálido MST a possibilidade de tais personagens poderem estar implicados no caso da pedofilia, pelo que se justificava as escutas. Inacreditável. A peixeirada, digna de um qualquer big-brother, foi execrável. E a questão que se coloca, cada vez mais, é: o que faz correr Manuela Moura Guedes, José Eduardo Moniz e Miguel Paes do Amaral?

José Manuel Fernandes - O grande educador

"... E naquela pequena casa, o socialismo começa às 7,30 h de cada manhã" [J.M.F., in "Luísa, operária de profissão", Voz do Povo, nº 246, 25/04/ 1979]

O artigalho d'hoje - A ameaça nuclear iraniana - do Publico pelo grande educador das massas, José Manuel Fernandes, é uma sumária justificação e uma quixotesca apologia do ataque armado ao Irão. O que fica exarado pela varredura "democrática" desse extraordinário jongleur Fernandes é que perante o programa nuclear iraniano "tem de [se] estar à altura da ameaça"; e que o povo, na sua infinita bondade, tem de "perceber que, ao lidar com regimes autoritários, não pode confiar apenas nas promessas dos seus dirigentes". Nós, humildes cidadãos, agradecemos a preocupação. Porém, seria conveniente dizer, por desfastio, que o sermão gratulatório do grande educador às massas, está atrasado pelo menos na sua pessoa vinte e três anos. Bem sei que "só um burro não volta atrás", eu que o diga que bem percebo disso, pois sou um simples almocreve. Mas saber que o educador Fernandes andava em tempos idos de 1979 a defender a "democracia" albanesa em várias papeletas, torna custoso soletrar a magnitude dos seus artigos. Afinal, para que esses regimes autoritários pudessem existir (supondo-se que não nasceram por geração espontânea) muito contribuiu a prestação do outrora jornalista da Voz do Povo e actual grande educador das massas liberais. E já agora: quando prevê ou autoriza o apontar das armas à China? Convém que se saiba, para nos pormos a salvo. Agradecido

terça-feira, 24 de junho de 2003

JMF 1 - PRD 0

O director do Público não é completamente desprovido de inteligência, mais a mais se segue com religiosidade a máxima de, "se não podes vencê-los junta-te a eles". Hoje apresentou 3-explêndidas-3 páginas do jornal que dirige, sobre os blogs e a blogosfera, e em lugar de destaque. Arrasou tudo e todos. Fez o que devia, pensam alguns, nada de estranho. Não é certo. É que o PRD do DNA, sobre o mesmo assunto, não só discursou sobre o que nunca entenderá como acabou a sua bestial prosa com uma enigmática “esperem pela pancada”. Assim sendo, declaramos que para sermos justos e sensatos, concedemos ao JMF um dia de tréguas. Para que conste.

segunda-feira, 2 de junho de 2003

AVISOS!

Saiu á luz, a mais nova e importante obra do jornalista José Manuel Fernandes e, ainda, director do Jornal O Público.

Volumoso in-folio, com encadernação do editor e levemente aparado à cabeça, será o melhor método para calar anti-americanos confessos, crianças desvalidas da social-democracia e monteiristas luminosos. Será um must nos blogs da direita à esquerda. Não sabemos o título, mas o informador Pedro Mexia fará uma comunicação a propósito, no próximo DN, a que se seguirá uma vernissage dirigida por um arauto da Santa Liberdade e poemas de El Rei D. Miguel.

Vende-se, por cima do Arco Liberal.

sábado, 31 de maio de 2003

IRAQUE E JOSÉ MANUEL FERNANDES

Dizia sabiamente Oscar Wilde, que «quando os críticos divergem, o artista está de acordo consigo mesmo». Nada de mais lúcido, pensou logo o direcktor José Manuel Fernandes (JMF), d' O Público.

Os críticos do magistral embuste do uso e porte de armas químicas pelo Iraque, desde o The Guardian ao Le Monde, ou o New York Times e mesmo (pasme-se) o cavernoso National Review, andam espantados com as afirmações dessa luminária Rumsfeld, Donald para os amigos neo liberais, e principalmente sobre as últimas afirmações do guru Paul Wolfowitz, que afirma: «Por razões burocráticas centrámo-nos numa questão, as armas de destruição maciça, porque era o único motivo sobre o qual todo o mundo se podia entender».

A rapaziada pelo mundo é bestialmente azémola. Somos mesmo, como diria Camilo, «burros não tristes por fora, mas felizes por dentro». Mas, helás, o nosso JMF não quer ser de companhia. O nosso direcktor, em Editorial, explica-nos tudo. Afinal o Oscar tinha razão. O malandro do Saddam podia não ter as tenebrosas armas, nunca encontradas pelos cowboys ianques, mas o caso é que o homem «possuía forma de os obter, e esse é que era o perigo».

Portanto, meus amigos, mesmo que o «mistério persista, os motivos para a guerra não desaparecem», diz-nos JMF. Nós, os mais brilhantes asnos, suspiramos de alivio e demos graças Fernandes. Depois, à moda de António Pedro fomos pastar na esperança que ... é verde. Felizes! Tão intelijumento era o Fernandes.

sábado, 17 de maio de 2003

A ESPUMA DE UM EX-MAOISTA ENVERGONHADO

O ex- maoista envergonhado José Manuel Fernandes anda numa, como diria o Raul Proença, de "cretinizar inteligências". Não se sabe, ainda, se a sua de mestre-escola assumida, se a dos leitores d'O Público.

O piedoso articulista diz-nos, a dado passo, no "Editorial" de sexta-feira:" (...) um país [nota: Bélgica] que nem é bem país, antes um conjunto de três regiões linguísticas que se esgatanham umas às outras, entendeu ter «jurisdição universal» para crimes de guerra. Assim qualquer general da NATO - que por acaso tem sede em Bruxelas - passa a estar em risco de ser preso inopinadamente ao dirigir-se para uma reunião de rotina". Eis como o Fernandes esgrime o florete jornalístico.

Andou muito desde que saiu da "Voz do Povo" e fazia entrevistas ás operárias. Está mais solto de linguagem, menos adocicado na prosa, mais iconoclasta, se bem que sejam já visíveis os defeitos que tem na curvatura da espinha. Mas está bem, como teremos de o aturar até o Belmiro achar que sim, ou o PSD entender que ainda é cedo, utilizaremos esse extraordinário Fernandómetro que nosso direktor utiliza. Uma sugestão. Não se pode fazer um abaixo assinado e mudar a capital da Europa de Bruxelas para Braga. Assim como assim, tal como o Coutinho recomenda no lote dos «três pês», era um fartar vilanagem. Era só meditar pela calada da noute. Vamos a isso?