Mostrar mensagens com a etiqueta Alfonso Reyes. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Alfonso Reyes. Mostrar todas as mensagens

sábado, 27 de dezembro de 2003

ALFONSO REYES [1889-1959]




Morre na Cidade do México, a 27 de Dezembro de 1959

Alfonso Reyes nasceu em Monterrey (México), formado em Direito, foi ensaísta, tradutor, escritor e poeta, membro da Academia Mexicana, diplomata em França (interessa-se por Proust, Mallarmé, Montaigne), Espanha, Argentina (onde conhece Borges), Brasil (1930 a 1937), colabora no El Imperial e El Sol (Espanha), dirige a sessão de Bibliografia da Revista de Filologia Espanhola, é director do Colégio de México (instituição de apoio aos exilados da Republica espanhola) , obtém o Premio Nacional das Letras.


"—Soy la Muerte— me dijo. No sabía
que tan estrechamente me cercara,
al punto de volcarme por la cara
su turbadora vaharada fría.
Ya no intento eludir su compañía:
mis pasos sigue, transparente y clara,
y desde entonces no me desampara
ni me deja de noche ni de día.
—¡Y pensar —confesé— que de mil modos
quise disimularte con apodos,
entre miedos y errores confundida!
«Más tienes de caricia que de pena.»
Eras alivio y te llamé cadena.
Eras la muerte y te llamé la vida.

[Visitación, in Obra Poética, 1952]

Locais: Alfonso Reyes / Alfonso Reyes / La Cena / Alfonso Reyes - Semblanza y Obra / Alfonso Reyes, anecdótico / Ifigenia cruel (fragmento) / Poemas / Conferencia Inaugural del Ateneo