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terça-feira, 24 de julho de 2007


SIBS & CGD: colisão tecnológica

"O sol levantou-se cedinho e de bom humor" [Erik Satie]

Um sujeito perde-se em distinta converseta com uma amiga, descrevendo a dissoluta governação da paróquia e a novíssima subsistência do dr. José Júdice, esquecendo que a providência da SIBS, ou melhor, a ampulheta do dr. Vítor Bento bondosamente está de vigia. O carinho com que as caixas ATMs velam pela conta bancária do indígena vexa qualquer "choque tecnológico". Na verdade, estaríamos gratos pela operação de segurança concebida pelas Caixas Multibanco e o seu sofisticado padrão tecnológico - que em impulso defensivo retira para as suas profundezas o dinheiro pedido em caso de se ter ultrapassado o tempo da operação pretendida - se a celeridade do retorno contabilístico do nosso dinheiro fosse aceitável.

Acontece que não é. O pobre do sujeito fica pelo menos 1 (um) mês, e até ver, desprovido da posse do seu pecúlio. Que, entretanto, levita contabilisticamente e tecnologicamente entre a CGD (sim! ... o estabelecimento do austero sr. Proença de Carvalho, do sr. Maldonado Gonelha e da bavardeuse Celeste Cardona) e a secreta SIBS. Inútil pedir explicações. Escusado dramatizar a coisa ou dar largas à virilidade lusa. O saldo será reposto quando tiver de ser. E, geralmente, segundo os sábios da CGD, confirmado pelos mercadores da SIBS, anda à volta de 1 (um) mês. Se tiver cabedal para curar a desdita, até pode trocar impressões pitorescas com o nosso tutor de conta bancária ou via telefone secreto com a SIBS e tudo lhe será indiferente. Mas se estiver laboriosamente à canga do douto Governo, decerto descobrirá ali a gula virulenta do sr. Teixeira dos Santos. Digam o que se disser!

O apetite depravado pela incomodidade, o vicioso preceito da incompetência, a afronta voluntária pela acomodação e a singular falta de respeito pelo cidadão, vencem sempre.

Cá na paróquia é sempre assim.