Mostrar mensagens com a etiqueta Livros Policiais. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Livros Policiais. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008


COLECÇÃO ESCARAVELHO DE OURO

... A sua [Joaquim Figueiredo Magalhães] juventude impressionou-se com os intelectuais, esses seres 'flamejantes'. Queixavam-se todos de que tinham obra mas não quem os editasse. Ele ouviu-os e aventurou-se. Começou por edições soltas, entre elas O Barão de Branquinho da Fonseca. Com dinheiro de família, funda em 1950 a primeira editora, a Édipo, lançando a colecção Escaravelho d'Ouro. "Os nossos intelectuais, na altura, entendiam que a literatura policial era secundária, de fancaria. Mas há livros notáveis: o Chandler, o Dashiel Hammet, a Agatha Christie, o Simenon, o Maurice Leblanc, fui eu que os editei ...

in jornal Público (01/12/08): "Joaquim Figueiredo Magalhães. O último livro da Ulisseia s.f.f.", por Catarina Portas.

sábado, 10 de janeiro de 2004

ROMANCES POLICIAIS



"Um dos poucos divertimentos intelectuais que ainda restam ao que ainda resta de intelectual na humanidade é a leitura de romances policiais. Entre o número áureo e reduzido das horas felizes que a vida deixa que eu passe, conto por do melhor ano aquelas em que a leitura de Conan Doyle ou de Arthur Morrison me pega na consciência ao colo.
Um volume de um destes autores, um cigarro de 45 ao pacote, a ideia de uma chávena de café - trindade cujo ser-uma é o conjugar a felicidade para mim - resume-se nisto a minha felicidade. Seria pouco para muitos, a verdade é que não pode aspirar a muito mais uma criatura com sentimentos intelectuais e estéticos no meio europeu actual"

[Fernando Pessoa, in Páginas Íntimas e de Auto-Interpretação]