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quarta-feira, 27 de junho de 2007


E o dr. Mega Ferreira ... fica-se?

O comendador Berardo anda irritado, porém muito satisfeito. Deslumbrado pelo amor filial com que os indígenas lusos o afagam, o ex-amigo de Pieter Botha, julga até que já chegamos à antiga África do Sul. Comichoso como poucos, Joe Berardo, o génio que nasceu pobre e pobre de espírito morrera, emporcalhou em poucos minutos o bom-nome de Mega Ferreira. Que - diga-se desde já - andava a pedi-las. As ridículas companhias da área da governação com que é visto e por quem servilmente bajula lugares e tachos levam, quase sempre, a cenas deprimentes. Como é o caso. E o dr. Mega Ferreira nem precisava de se meter com gentinha dessas, para fazer o que sabe bem: escrever.

Mas, aparecer agora o putativo visionário Berardo em despautérios brejeiros, ultrapassa a mera irritação de um qualquer mortal. Joe Berardo é rico e mal agradecido. O ser portador de algum génio obscuro ou ter a inteligência de xico-esperto, não lhe permite a retórica soez com que brindou o dr. Mega Ferreira ontem aos microfones da SIC. Mega Ferreira pode ser pouco cerimonioso, pode andar espalmado entre os dedos do dr. Costa, pode mesmo ser uma bisonha figura, mas não consta que precise de tratamento psiquiátrico, como o estridente Berardo insinuou. O mesmo não se dirá do comendador, que todas as semanas cria factos políticos e sociais retumbantes, para ver e ser visto. O senhor Berardo esquece que nesse papel, o eng. Sócrates & Cia é bem melhor. Alguém - um qualquer spin doctor acofiado – o deveria esclarecer. Porque em matéria de educação e gosto, ou falta dele, sobre Berardo estamos conversados.

Nisto tudo, fora a maldade que corre, a questão é só uma: o dr. Mega Ferreira ... fica-se? Poderá ser?