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sexta-feira, 27 de março de 2015

ATÉ SEMPRE DR. AMÉRICO CASEIRO [1947-2015]


Até Sempre Américo Caseiro [n. 27 Maio 1947 - m. 26 Março de 2015]

Só morremos de nós mesmos” [Herberto Helder]

Américo Caseiro partiu, ainda o sol não mostrava o brilho dos raios. Deixou-nos o tesouro da palavra, os nomes e rostos da claríssima luz, a ternura do tempo e da noite sem fim, o prazer e a rebelião da viagem, a lealdade fraternal, a requintada oferenda do “discurso do acordar e do adormecer” [A.C.]. Ele, que amou e viveu a vida, com radiante paixão, partiu (avançou) no seu próprio jogo. Pôs-se a caminho para urdir a sua própria sombra. E deixou-nos no nosso trivial remanso.

À sua esposa, Mariana Alface, à sua estimada família e a todos os amigos, o nosso pesar.

Ao Américo a eterna Saudade … e até Sempre!

Nota: o seu funeral segue hoje de Coimbra para o Crematório da Figueira da Foz, onde deverá chegar antes das 18 horas, desta sexta-feira.

Américo José Lopes Caseiro nasceu a 27 de Maio de 1947, na cidade de Coimbra, lugar que amava como poucos. Era filho de Adriano Maria Caseiro, escrivão e solicitador em Ansião e de Fernanda Godinho Lopes Caseiro.

Cresci, único homem (o meu pai so chegava à noite), no seio de seis mulheres, a minha irmã muito conta como tal, e este facto traz as mais agradáveis consequências - a maior relevância para o meu pai, homem belo de 120 quilos, de humor afável e irritável, terno, dócil, violento, brutal incontestável - o meu ideal de beleza era ter 120 quilos e sentir-me belo e sedutor como em muitos dias reparei que se via” [cf. Américo J. L. Caseiro, Curriculum Vitae, 1982].

Fez a escola primária em Avelar, depois estudou no colégio de Ansião (onde frequentou brilhantemente a Biblioteca Itinerante da Gulbenkian e ali conheceu o Maia Alcoforado, “poeta, revolucionário civil”, republicano de têmpera, combatente contra a ditadura), passando depois para Coimbra para fazer o “complementar dos liceus

Em Coimbra, moço arribado ao liceu D. João III, conhece o “velho Gomes Jacobino” que lhe revela o caminho da biblioteca (vício nunca abandonado), encontra e percorre Freud e Nietzsche, deslumbra-se com Marx & Engels, invoca Camus, aparece-lhe Sartre. O coração alumia-se. Entra em 1964 para a Faculdade de Medicina da U.C. Três anos depois tem o seu primeiro casamento, de que resulta um filho encantador. Na candura de uma vida de estudo, de tentações de espelho e outros rendez-vous, foi “incapaz de passar os Arcos do Jardim” e “subir acima da Almedina”: quatro anos de “dedicação exclusiva do prazer doutras matérias” (o “sítio do pica-pau amarelo”). Licencia-se aos 27 anos. De permeio esteve “em todas as lutas de estudantes e nas outras”, ali, vertical, com o Alfredo Misarela, o Joaquim Namorado, o Orlando de Carvalho, Lousã Henriques, outros mais.  
 
 
  

O acordar da noite ensinou-o a gostar de Resnais, Fellini, Bergman & tantos outros (o dr. Orlando adornava o alvoroço), enfaixa-se em Lacan em seminários no café Tropical e na Brasileira, Levi-straussa na baixinha em passeatas peripatéticas. A vontade de saber escorre-lhe interminavelmente. Foucault ilumina-o, tal como o vinho e o tabaco com que teorizava e vigiava. Althusser identifica-lhe os “órfãos teóricos” (os do sem pai teórico). Deuleuze & Guattari, empresta-lhe o inevitável. A psiquiatria – que pratica, usa e abusa - é para ele como a escrita de Leonardo, “para ser lida ao espelho” [A.C.]. Esteve no serviço médico à periferia (Soure, Manteigas), transita para a Clínica Psiquiátrica dos HUC (1979), faz-se exímio na profissão, (re)constrói o (im)possível. Com inquietação, mas solidamente.

O dr. Américo Caseiro, “o passáro sarapintado”, era um eterno apaixonado. Da literatura (Joyce, Thomas Mann, Dostoievski, os clássicos sempre presentes, com pontualidade e zelo), da música (que não aprendeu com “grande arrependimento e mágoa"), do cinema e teatro, tudo o movia, sempre numa respiração insubordinada, que a outros transmitia. Das suas últimas paixões deve-se referir o seu aprofundado estudo e apontamentos sobre o “Cão de Parar”, espaço de “conversação e do elogio do cão”, por nós (re)escrito a partir da narrativa assombrosa e encantadora do Mestre Caseiro.            

O “pássaro sarapintado” morreu porque muito amou.

Na madrugada de 26 de Março de 2015, com toda a serenidade.

Até sempre, dr. Américo Caseiro.

[José Manuel Martins - publicado também no Almanaque Republicano e no Cão de Parar]

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

RESTAURAÇÃO DE PORTUGAL


"Em 1640, uns bravos que não olhavam para os homens do país vizinho, positivamente como nós olhamos para as mulheres, tiveram a ideia de os despedir da sua longa visita de sessenta anos e, um dia, ao jantar, atiraram-lhes com os pratos à cara, voltaram a mesa de banquete e arremessaram-nos pelas portas e janelas.

Este facto, que pode parecer, à primeira vista, de uma indelicadeza espantosa, tem todas as cores de uma bela acção, quando se pense que os portugueses entravam no banquete para servir à mesa, de onde os haviam tirado à força.

Ora a luta pela vida é uma verdade incontestável e fatal; demais os hóspedes comiam como uns desalmados e os pobres criados limitavam-se a escorropichar os copos ou a engolir sorrateiramente alguma batata frita, no caminho da cozinha para a casa de jantar.

Isto era triste, e como a paciência tem limites, um belo dia levantaram-lhes a manjedoura, como se costuma dizer, furaram uns, esfolaram outros, e esta coisa foi chamada a Restauração de Portugal


in A comedia portugueza: chronica semanal de costumes, casos, política, artes e letras, 1 de Dezembro de 1888 [digitalizado via Hemeroteca Municipal de Lisboa]

via ALMANAQUE REPUBLICANO

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

VIVA A REPÚBLICA!



VIVA O 5 DE OUTUBRO! VIVA A REPÚBLICA!


FADOS DA REPÚBLICA - DESTRUIR A MONARQUIA


VITORINO - FADO REPUBLICANO

"Sou republicano e livre-pensador por um ditame de consciência ou, por outras palavras, por um mandamento de moral" [Raul Proença]

"... para um verdadeiro democrata, não há apenas a liberdade, mas nada existe, como fim humano, superior à liberdade; nada se pode fazer só com a liberdade, mas nada de humano de pode fazer também, sem ou contra ela. Que ideias tão maneirinhas não tenham ainda penetrado na consciência republicana é o que nos pode explicar muita coisa (…) Numa palavra, somos em geral maus democratas porque somos maus pensadores; por outras palavras, porque pensamos falsamente. O maior serviço que se pode prestar, pois, a este país, é obrigá-lo a pensar justo. Obrigá-lo … significa aqui criar todas as condições para se criar uma nova mentalidade …" [Raul Proença]

VIVA A REPÚBLICA!

Saúde e Fraternidade

via ALMANAQUE REPUBLICANO

terça-feira, 5 de outubro de 2010

QUE VIVA A REPÚBLICA!



"... Governar é fazer, dia a dia, a equação dos costumes. É traduzir em leis a dinâmica viva das almas e dos interesses. As questões económicas ou religiosas têm dentro da filosofia uma solução ideal, e dentro da política e do governo uma solução concreta e transitória. Não se inventam nações, imaginando códigos. Os códigos estão para as nações como os vestidos para os corpos. Quando a estatura cresce amplia-se o vestido, alarga-se o direito. A Pátria Portuguesa não cabe dentro da monarquia, por culpa da monarquia. Aspira à justiça e dão-lhe burlas, aspira à ciência e dão-lhe trevas, aspira à honestidade e dão-lhe roubos, aspira ao bem-estar e dão-lhe fome, aspira à extinta luz, à extinta glória, e dão-lhe infâmias e sarcasmos, inquisições e tiranias.

Hoje só pode salvar-se por si própria, por um acto de grandeza moral e de heroísmo colectivo. Sem força física, vive-se ainda. Mas, quando se morre mortalmente, acaba-se de vez.

Salvemo-nos por uma República, mas uma República Nacional fundada na ordem e no direito, no trabalho e no amor, na liberdade e na harmonia. Que viva a República, para que viva a Pátria de nós todos!
"

Guerra Junqueiro, Mensagem de G. Junqueiro ao Congresso do Partido Republicano, em 25 de Abril de 1908 [in, Vida Mundial, nº1634, 2/10/1970]

VIVA A REPÚBLICA!
Saúde e Fraternidade

via ALMANAQUE REPUBLICANO

terça-feira, 20 de julho de 2010

ALMA MATER DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA - NOVAS OBRAS DIGITALIZADAS



"Encontram-se disponíveis na página da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra um conjunto assinalável de documentos, iconografia, cartografia, livros, jornais, epistolografia, música manuscrita e impressa e manuscritos que ficaram agora em livre acesso ao grande público.

A Alma Mater, da Universidade de Coimbra, permite agora aceder também a um conjunto de documentos depositados na Biblioteca Geral (cerca de quatro mil documentos, publicados na sua maioria antes de 1940, aos quais correspondem perto de 500 mil imagens) a que somente alguns investigadores tinham acesso, mas que agora digitalizados ficam ao alcance de um clique.

Um dos conjuntos disponibilizados é a República Digital, onde é possível encontrar diversos jornais e publicações muito úteis para a História do Movimento Republicano, seja em Coimbra e no respectivo distrito. Ficaram disponíveis 41 jornais e revistas, donde se destacam o Almanach da República. Distrito de Coimbra, de 1913; Azagaia (1891-1892); o Clarim das Ruas (1897); A Corja (1915); O Dever (1908); A Evolução (1876-1877); A Evolução (1881-1882); O Grito do Povo (1910); Pátria (1906); Portugal (1896); República Portuguesa (1873); O Raio (1894); Resistência (1916-1918); O Trabalho (1870); O Ultimatum (1890); Voz do Porvir (1897).

Por outro lado, do espólio de Belisário Pimenta foram digitalizadas um conjunto de 67 negativos de fotografias que mostram a época e a região.

Ficaram também acessíveis 60 livros dos meados do século XIX a meados do século XX. Entre as obras digitalizadas destacamos: as Teses de Filosofia Natural (1876) e a Teoria Matemática das Interferências (1876), de Bernardino Machado; um caderno manuscrito de Belisário Pimenta sobre a Maçonaria; A Universidade de Coimbra (1908), de Bernardino Machado; A Questão Académica de 1907: Memórias ao correr da pena (1908-1911), de Belisário Pimenta.

Uma iniciativa que não podemos deixar de elogiar e de divulgar junto de todos aqueles que nos acompanham no interesse pela História e Cultura do nosso País"

Saúde e Fraternidade
A.A.B.M.

via ALMANAQUE REPUBLICANO

quarta-feira, 14 de julho de 2010

PUBLICAÇÕES ESCOLARES DO LICEU DE AVEIRO DURANTE O ESTADO NOVO


Preia-mar s.f. nível máximo da maré; o maior nível atingido pelas águas, no fim da enchente; maré cheia; maré alta

A Escola Secundária de Estarreja, "aproveitando a abundância da maré", por ser a hora esperada e seguros dos trabalhos de marinharia, lançou a revista "Preia-Mar" (em versão digital, AQUI). São 98 páginas de "(re)encontro com pessoas e documentos", uma navegação à memória das gentes e das terras que a comunidade educativa serve, uma escrita que é um "tributo à natural afeição das gentes de Estarreja", ao labor da terra, da ria e ao mar. E pelo que se vê o vento foi próspero. Muitas felicitações!

No que a este "estabelecimento" diz respeito, fazemos referência à publicação do estimado texto de Maria de Jesus Sousa de Oliveira e Silva [MJSOS], "A História das publicações escolares do Liceu de Aveiro durante o Estado Novo" [pp. 9-15], aliás uma adaptação de uma parte do mestrado da autora em História Contemporânea de Portugal ["A história e o liceu no Estado Novo", Maio 1993], via FLUC.

É evidente que o trabalho académico de MJSOS foi um serviço que enriqueceu a (então?) pobre historiografia na área da história da educação e das ideias pedagógicas em Portugal, nomeadamente o importante e incontornável contributo da imprensa periódica escolar para o estudo das reformas educativas, mas que também nos traz a dimensão do pensamento pedagógico e a construção das instituições escolares, do mesmo modo que coloca a problemática e a natureza da cultura associativa, da organização, revindicação e luta do movimento associativo da classe docente. Da República ao Estado Novo e deste ao 25 de Abril não há dúvidas que a imprensa escolar é o lugar privilegiado, o lugar de afirmação, vigilância e regulação colectiva [cf. António Nóvoa] de luta (resistência) de ideias e valores dos/contra os regimes, que a partir dos seus conflitos e polémicas caracterizam ao longo de gerações não só a obra e o sistema educativo mas que reflecte, também, a ideologia e a acção governativa ... [continua AQUI, no Almanaque Republicano]

LER TUDO AQUI no Almanaque Republicano.

terça-feira, 11 de maio de 2010

BENTO XVI E A REPÚBLICA PORTUGUESA



"A viragem republicana, operada há cem anos, abriu na distinção entre a Igreja e o Estado, um espaço novo de liberdade para a Igreja" [Bento XVI]

"Nos cem anos da República, as minhas felicitações e a minha bênção a Portugal inteiro, país rico em humanidade e cristianismo" [Bento XVI]

in visita de Bento XVI a Portugal (11/05/2010)

via Almanaque Republicano.

sábado, 2 de janeiro de 2010

ALMANAQUE REPUBLICANO: Historiografia Contemporânea Portuguesa de 2009


ALMANAQUE REPUBLICANO: Historiografia Contemporânea Portuguesa de 2009 - 10 Livros

"O homem não é uma inutilidade num mundo feito, mas o obreiro dum mundo a fazer" [Leonardo Coimbra]

O Almanaque Republicano, sopro de antiquíssimos cantares & memória saudosa da "forte gente", é um pouso aberto da alma republicana (qualquer que seja a sua viagem iniciática), um cântico largo aos "apóstolos de 5 de Outubro". Dada à luz por dois cavalleiros d’alma lusitana, mais que trabalho sobre a "pedra bruta" será sempre essa "virtude de posição" (R. Proença), esse locus de passagem, independente e liberta, esse ponto ou condição de "retrocesso ao seu princípio deslumbrado".

Para recusar a fadiga destes dies irae (culturais e políticos), diremos que, para V. caros ledores, nesta hora e pensamento nas comemorações do Centenário da República, entre nós habita o sonho interior da "República Nacional" (Sampaio Bruno) como padrão de vida ética e de tolerância, essa "cidade humana" fraterna e livre. Isto é, cumpre não esquecer a exaltação de um republicanismo como "conjunto de liberdades vivas" (R. Proença). Como será devido!

Como anteriormente – AQUI, AQUI e AQUI – regressamos, sem pretensões críticas ou conflitos de interpretações, aos textos e peças que, este ano findo, a historiografia contemporânea portuguesa publicou de mais marcante (...)

... a nossa escolha para 2009, que ocorre num período conturbado da nossa história, sendo a rememoração da Historiografia Contemporânea Portuguesa de 2009, será sempre para nós um devir, até porque "o que há de vivo na tradição não é no passado, mas no presente que existe", como diria Raul Proença. [J.M.M. - ler todo o texto AQUI]

Historiografia Contemporânea Portuguesa de 2009 - 10 Livros

1. História da Primeira República Portuguesa – coord. Fernando Rosas, Maria Fernanda Rollo (Tinta da China)
2. Vem aí a República! 1906-1910Joaquim Romero Magalhães (Almedina)
3. A Crise da República e a Ditadura MilitarLuís Bigotte Chorão (Sextante Editora)
4. Cunha Leal, Deputado e Ministro da República: um notável rebeldeLuís Farinha (Biblioteca da Assembleia da República/Texto Editora)
5. Estados Novos, Estado NovoLuís Reis Torgal (Impr. da Un. de Coimbra)
6. Afrontamento político-religioso na Primeira República: enredos de um conflitoAntónio Teixeira Fernandes (Estratégias Criativas)
7. As Mortes que Mataram a Monarquia – Luís Vaz (Via Occidentalis)
8. Henrique Tenreiro. Uma biografia políticaÁlvaro Garrido (Temas e Debates)
9. Candidatos da Oposição à Assembleia Nacional do Estado Novo: um Dicionário – Mário Matos e Lemos, coord. Luís Reis Torgal (Biblioteca da Assembleia da República/Texto Editora)
10. A Maçonaria e a Implantação da República: documentos inéditos [Simões Raposo/Carvalhão Duarte] – coord. Alfredo Caldeira e António Lopes (Grémio Lusitano/Fund. Mário Soares)

in ALMANAQUE REPUBLICANO

sábado, 7 de novembro de 2009

III ANIVERSÁRIO DO ALMANAQUE REPUBLICANO


O Almanaque Republicano cumpre hoje o seu terceiro aniversário.

Ao longo destes três anos publicaram-se 878 mensagens.
O contador que utilizamos desde o início, apesar de ser menos benévolo nas suas contagens assinala até ao momento 73 560 visitas, que se traduz em 108 665 páginas visistadas. Em média por dia visitam este nosso espaço 104 visitas diárias.

Ao longo deste último ano, o Almanaque Republicano passou a integrar as redes sociais como o Twitter e, mais recentemente o Facebook, onde a rede de amigos tem crescido continuamente e esperemos que continue a alargar-se.

Quanto ao trabalho realizado, podem consultar-se na barra lateral as 644 etiquetas diferentes que foram utilizadas até agora. Sendo que as 10 entradas mais utilizadas são:

1º - biografia, 110;
2º - bibliografia, 60;
3º - Coimbra, 52;
4º - livros, 51;
5º - colóquios, 43/periódicos, 43;
6º - efemérides, 39;
7º - regicídio, 35;
8º - questão académica, 32;
9º - maçonaria, 27;
10 - imprensa republicana, 24;

Curiosamente, e se calhar não por acaso, se analisarmos a questão das etiquetas revelam-se os interesses dos autores deste nosso espaço.

Não podemos também deixar de referir algumas achegas, contributos e estímulos que nos vão chegando pelas mais variadas formas. Nesta altura, não podemos esquecer cinco personalidades que já nos contactaram e que nos forneceram algumas pistas, facultaram dados ou simplesmente nos apoiaram neste nosso percurso na permanente demanda de novos elementos sobre a implantação da República: António Ventura; Ernesto Castro Leal; Fernando Catroga; Luís Bigotte Chorão e Manuel Sá Marques.

Chamamos também a atenção dos nosso estimados ledores para a plêiade de blogues que nos acompanham nestas lides (por exemplo: Bernardino Machado ; Republica100anos ou os Caminhos da Memória) e que podiam ser em maior número se houvesse maior número de pessoas empenhadas ..." [ler tudo AQUI]

via Almanaque Republicano

terça-feira, 8 de setembro de 2009


ALMANAQUE REPUBLICANO

"Fazemos saber, em canto de reimpressão, o nosso antigo e aceite Édito com que abrimos e instalámos o Almanaque Republicano. Esta confraria de Homens Livres tem vindo a publicar memórias e testemunhos bio-bibliográficos em homenagem & invocação da Grande Alma Republicana. E asseguramos: “aqui se escreverão novas histórias”. Tal como o vate Camões disse e nós, em humílimo préstimo, pretendemos regularizar.

Por estarmos (quase) a entrar nas celebrações do Centenário da República renovamos tamanha viagem “aos homens de novo nascidos”. Até porque o futuro será sempre, para nós, a duração iluminada do nosso passado.

Valete Frates!" [ler tudo AQUI]

Actualizações: Efemérides de Setembro / Biografia de João Fiel Stockler / In Memoriam Hermínio Palma Inácio [incompleto] / Biografia de Francisco Gonçalves Velhinho Correia / Comissão Militar Revolucionária do 5 de Outubro de 1910 / Comissão Municipal Republicana do Porto [22 de Junho de 1904].

Boas leituras.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009


EFEMÉRIDES ALMANAQUE REPUBLICANO: PROPOSTAS PARA 2009

No ano em que avizinha o Centenário da República, o Almanaque Republicano propõe-se recordar e vasculhar nos baús da memória colectiva deste povo e avivar alguns momentos que têm progressivamente vindo a cair no esquecimento.

Quando há um século surgia a publicação do Manifesto Futurista de Marinetti, em Itália, e em Espanha se assistia ao fuzilamento de Francisco Ferrer, no nosso país, os republicanos, reunidos em Congresso em Setúbal, decidiram abandonar a luta pelo poder pela via eleitoral e enveredar pela via revolucionária. Entramos no ano da conspiração. A criação da comissão militar, essencialmente constituída por marinheiros, para preparar a revolta; a propaganda anticlerical, com grandes manifestações realizadas em Agosto e Dezembro; a intensificação da agitação operária e anarquista com greves, bombas e prisões; a realização do Congresso Nacional Operário; surgem novos escândalos na vida política portuguesa como o caso problema do açúcar na Madeira e a questão do Banco Predial; a instabilidade governativa era uma constante e o Partido Republicano assistia à morte de algumas figuras importantes como João Pais Pinto. Ainda nesse ano morre, António Augusto da Rocha Peixoto, antigo director da Biblioteca Publica do Porto e director da revista Portugália. Neste mesmo ano, nasceu também o ilustre escritor e activo membro do Partido Comunista, Joaquim Soeiro Pereira Gomes. Realiza-se também o Congresso Municipalista em Lisboa (...) [continua, ler AQUI]

Vídeo: Fotos do Blog (2006-08); Música: Mozart - Die Maurerfreude (Alegria dos Maçons) K471; Officina Almanaque Republicano, Janeiro 2009.

ler tudo no Almanaque Republicano.

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008


ALMANAQUE REPUBLICANO: Historiografia Contemporânea Portuguesa de 2008 - 10 Livros

"Não é republicano quem quer mas quem o pode ser" [Sampaio Bruno]

O Almanaque Republicano, dado à luz por cavalleiros de alma republicana e em reparo público, é (como dissemos) um espaço espiritual ou temporal de "encantos e desencantos vários" em torno desse "espírito lusitano" ou diáspora de liberdade perseguida, onde sopra a revolução subterrânea dos "cavaleiros do amor" e a soidade prudente da "história do futuro" (António Vieira). E cuja validade estará sempre nessa muito nossa aventura da demanda ou "moral de grau" e para V., caros ledores, na arte de leitura.

Por isso, os eventos percorridos, os factos e personagens aqui resgatadas são uma desobediência nossa que não trocamos pelo elogio da polémica ou vaidades rendilhadas. Nós, a esses, cuja idiossincrasia "é o couce" (Camilo), não tomamos posição. Este nosso compêndio de letras, na sua mundividência assumida, sendo uma história de iniciados ou preceito de liberdade, não deixa por isso de ser uma república do mundo que a "renovação da inteligência portuguesa" aspira, como diria Basílio Teles. O ano que passa tem neste álbum de memórias esse exacto sentido do termo. E o caminho que se entreabre até ao marco simbólico do Centenário da República o evidenciará. Adiante!

Como anteriormente - AQUI e AQUI -, corremos de novo o risco de assinalar as melhores obras que a historiografia contemporânea portuguesa publicou e conhecemos em 2008. [J.M.M. - ler todo o texto AQUI]

Historiografia Contemporânea Portuguesa de 2008 - 10 Livros

1. O Pensamento Político e Social de Basílio TelesMaria do Rosário Machado (INCM)
2. "O Nosso Século é Fascista!" - O mundo visto por Salazar e Franco (1936-1945)Manuel Loff (Campo das Letras)
3. Das Trincheiras com SaudadeIsabel Pestana Marques (Esfera dos Livros)
4. A Esquerda Democrática e o Final da Primeira RepúblicaAntónio José Queirós (Livros Horizonte)
5. Dossier RegicídioMendo Castro Henriques et. al. (Tribuna da História)
6. A Tradição da ContestaçãoMiguel Cardina (Angelus Novus)
7. O Estranho Caso do Nacionalismo Português - Luís Trindade (Imprensa de Ciências Sociais)
8. Humberto Delgado. Biografia do General sem MedoFrederico Delgado Rosa (Esfera dos Livros)
9. Comunismo e Nacionalismo em Portugal. Política, Cultura e História no século XXJosé Neves (Tinta da China)
10. O “Um dividiu-se em Dois”José Pacheco Pereira (Alêtheia)

in ALMANAQUE REPUBLICANO - vidé, ainda, A.A.B.M.:"AS NOSSAS TRÊS PRIMEIRAS ESCOLHAS DE 2008"

segunda-feira, 24 de março de 2008


Almanaque Republicano – Actualização

"... a instrução pública é um arroteamento" [Alexandre Herculano]

Saber ler, escrever e contar, uma instrução pública popular – como direito e obrigação do Estado – e uma educação cívica de homens livres, estiveram sempre na alma socializante e romântica do republicanismo. Mesmo se o "saber ler, escrever e contar" fosse condição de uma técnica de aquisição, a doutrina republicana era entendida como "a entrada da vida" ou o "pão de espírito" que a educação portuguesa necessitaria e a administração republicana assim o exigia.

Na luta contra o analfabetismo, com a "instrução pública" função e domínio do Estado e, ao mesmo tempo, garantia do cidadão, em tal tarefa generosa e educativa, estão sempre presentes os princípios estimados do republicanismo: municipalismo, federalismo e associativismo. Para os republicanos "abrir uma escola, era fechar uma prisão", por isso a educação, no sentido de formar vontades, mentalidades ou "integração na civilização" [Bernardino Machado], era uma tarefa prioritária do ideário republicano (...)

Num momento particularmente difícil - como o de hoje - em que o ensino público e a educação são objecto da mais subversiva e assustadora contra-reforma, num estranho conúbio entre um economicismo doentio & as trapalhadas e os negócios da educação com interesses corporativos, o Almanaque Republicano - feito por dois professores devotos da instrução - irá publicar um conjunto de textos, documentos e memórias, acompanhadas de notas bio-bibliográficas, de pedagogos e professores que, com entusiasmo, participaram na causa comum da instrução pública republicana.

Saúde e fraternidade

in Almanaque Republicano - Dossier A Instrução Pública e a República

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008


Almanaque Republicano – Actualização

"O Almanaque Republicano tem percorrido, em renovação espiritual, assuntos, factos e figuras, aditando, de passagem, notas biobibliográficas & recenseando obras admiráveis (...)

Tal inventariação assim desenhada, afastada a condição tarefeira do crítico/historiador (que não somos) ou o pretexto de devaneio de uma qualquer erudição (que não possuímos), não é (pitorescamente) um simples capricho de coleccionistas (sem dormir nocturno). Mas significa, pelo arquivo de fontes e pelo repertório apresentado a todos vós (e nós), a expressão do sentimento & gozo de (re)valorizar uma época das "mais interessantes da história da sociedade portuguesa contemporânea". Curiosamente, pelas várias crises (espirituais, culturais, económicas e políticas) então sustentadadas e nunca dirimidas, as conflitualidades de antanho parecem estar de novo a renascer no Portugal de 2007, tal a profusão de indícios a esse respeito. A "canibalização" (para utilizar uma feliz expressão de Miguel Real, in "A Morte de Portugal") política e a "humilhação" a que assistimos sugerem que não se tem em conta as figurações que os reiterados eventos da história nos legou. O que é espantoso! (...)"

[in Ano de 2007: os melhores livros - ler tudo aqui, aqui e aqui]

Como os tempos exigem memória(s), inspiração, desejo sobre o desejo (que a vidinha anda desenfeitada e algo escravizada pelo(s) poder(es) desta rapaziada iluminada que nos caiu sobre as nossas cabeças), o Almanaque Republicano, literatura farta que faz a forte gente, dá relevo (aqui, aqui e aqui), sem exaltação ou sustento, ao "Ultimato Inglês de 11 de Janeiro de 1890" e seus posteriores desenvolvimentos. E porque afinal, há que dizê-lo, "isto anda tudo ligado", presta-se a facultar biografias e bibliografias, notas e factos que se pode reunir. À vossa benevolente atenção, pois!

A ler e consultar o Almanaque Republicano. Sempre ao V. dispor!

Saúde e fraternidade.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007


Almanaque Republicano - Primeiro Aniversário

"Alma! Eis o que nos falta. Porque uma nação não é uma tenda, nem um orçamento uma bíblia". [Guerra Junqueiro]

Faz hoje um ano que lançámos o Almanaque Republicano. Exemplar único da Alma Republicana, na blogosfera indígena. Pouso de genuína "ascendência portucalensis". Lugar dum tempo de antiquíssima saudade, e que em boa hora retomámos em merecida ventura. Eis, passado um ano, o canto, a gesta e a demanda admirável de uma "geração sonhadora, generosa e messiânica", como aqui dissemos.

(…)

Na nossa incursão à Alma Republicana surge, por isso, um abraço humílimo, restaurado, ao antiquíssimo cantar do "espírito lusitano" que a tradição fez sorrir. Os "nossos antigos" [Antero] não morreram, mas ainda não estão. Por isso continuamos em "velada d'armas". O Édito dessa anunciação ainda é o rasto do nosso versejar. Ainda é o alento que rompe sombras, "pois não há sono no mundo" [F. Pessoa].

E por isso temos tenção de continuar. Entretanto um abraço.

in Almanaque Republicano

sexta-feira, 5 de outubro de 2007


5 de Outubro de 1910 – uma evocação

"A Pátria é um princípio de solidariedade colectiva. A Pátria é uma religião" [Sampaio Bruno]

Sob o tempo dos 97 anos passados, o dia 5 de Outubro, como outros tantos que testemunham a nossa história, converteu-se em mera jornada de lazer e esquecimento, da qual muitos, ironicamente, desconhecem a causa próxima ou o seu fausto. Percorridos os anos à "sombra das almas", de melancolia em melancolia, e consumidos os dias sem qualquer devir nacional (material, cultural ou espiritual), o dia em que os "arautos da nova ideia" saíram à rua repousa silenciosamente em antigos, quanto iluminados, estandartes que a Saudade consagrou. Um mundo, assim, não findou, mesmo que se aceite, com F. Pessoa, que "portugueses, deixaram de haver". Um mundo, assim, é intemporal. A Demanda, sabe-se, é por vezes "sombra e nevoeiro".

O Almanaque Republicano, como é mister, associa-se a esse retorno à alta glória, de sonho tão puro, onde a nossa gente levantou "o esplendor de Portugal". E muitos foram.

Nos próximos dias daremos aqui, e como temos vindo a fazer, fé disso mesmo. A narrativa republicana, paixão antiga e sacra, será sempre entre nós uma "cantiga de amigo". Que não acaba nem começa. Vive, apenas!

[via Almanaque Republicano]

quinta-feira, 27 de setembro de 2007


"A Revista História com fim perto" - Petição on line

"A revista 'História' está a ver o seu fim anunciado. Acaba de editar agora o seu número 100 e corre o risco de não sair mais nenhum. Este encerramento da revista "História" deve-se a um corte orçamental que apesar de mínimo para quem apoiava a revista é extramente importante para assegurar a sua existência. A revista 'História' é já uma revista de referência no panorama cultural e editorial português e um caso único qualitativo. É importante não deixar acabar mais esta revista no nosso país com um já tão pobre mercado editorial de qualidade"

Petição:"A Revista História com fim perto" - aqui on line.

[ler mais no Almanaque Republicano]

domingo, 23 de setembro de 2007


Almanaque Republicano – Actualização

"A Direcção Geral de Arquivos colocou on line, via Torre do Tombo, três pastas do processo da PIDE relativo ao escritor e cidadão Aquilino Ribeiro. Curiosamente, ao fim de poucos dias deixou de estar acessível. Como agora, no momento em que se escreve. O "choque tecnológico", delicado e piedoso, afoitamente recolhe-se à noite. Os indígenas – sabe-se – comemoram as letras na virtude e encanto do leito. Aqui e por todo o Mundo. A Torre do Tombo on line, também ela, emudece. O "documento do mês" afinal era de parcos dias. E lá ficou o homenageado Aquilino Ribeiro, fechado outra vez." [ler mais aqui]

O Almanaque Republicano recebe a lux e a claridade do tempo & alma republicana. Continua prendado como na primeira vez. Celebra festas e pregações para fugir à modéstia dos dias. No vale de lágrimas e delírios desta semana, a coberto do mau-senso e mau-gosto de alguns, fervorosamente exibido na homenagem a Aquilino Ribeiro, o Almanaque Republicano, imprudente de vaidade, continua a anunciação e a dedicação ao quadro e pedra republicana. Dado à lux por dois cavalleiros livres e devotos da Saudade & sob protecção do Arcanjo de Portugal, o Almanaque Republicano conversou desde Julho, sobre

a Imprensa Republicana no Distrito de Coimbra, lembrou Bulhão Pato no Largo das Cortes, apresentou as Efemérides Mensais, evocou Miguel Bombarda e Cândido dos Reis, chamou a bio-bibliografia de Norton de Mattos em III notas breves, o mesmo de Trindade Coelho (ainda em III partes), idem para José Carrilho Vieira (jornalista, editor, livreiro e fundador da Internacional Operária), do mesmo modo apresentou notas bio-bibliográficas de Fernão Botto Machado (IV partes), lembrou a Tertúlia da Revista História, fez homenagem a Aquilino Ribeiro apresentando algumas sugestões bibliográficas sobre o cidadão e militante republicano.

A ler e consultar o Almanaque Republicano. Sempre ao V. dispor!

Saúde e fraternidade.

Nota Póstuma [24/09/07]: Hoje, semana de trabalho e, presuntivamente, de leitura e estudo, a Direcção Geral de Arquivos disponibilizou on line, de novo, parte do Arquivo Aquilino Ribeiro. Ninguém deve estranhar tal expediente. A generosidade da Torre do Tombo, como de outras instituições indígenas [a Biblioteca Nacional e a Hemeroteca de Lisboa são casos raros em eficiência tecnológica], não lhes permitem o exercício de actividades ao fim-de-semana, ou, se quisermos, de corrigir o que está (supostamente) a correr mal. Fim-de-semana é para descanso pátrio. E para recolhimento. Temos de ter paciência. E esperar pela longa jornada da semana. Aplausos!

quarta-feira, 22 de agosto de 2007


É proibido ter memória!

"Um censor alucinado, maliciosamente alojado no ISCSP e a coberto de um presuntivo iletrismo informático, apagou o valioso e estimado acervo do Centro de Estudos do Pensamento Político (CEPP) laboriosamente lavrado pelo professor José Adelino Maltez.

O lugar (CEPP) que tão bem soube agasalhar um infindável rol de personagens que são pertença da nossa história; esse abundante inventário, ordenado e minuciosamente classificado de homens, mulheres e eventos da nossa memória colectiva; esse conjunto de verbetes únicos sobre o pensamento político português; os valiosos quadros cronológicos facultados; tudo o que era uma fonte de consulta obrigatória para estudiosos, leitores atentos ou simples curiosos, lastimosamente se esfumou da rede. O "reservado", onde tantas e tantas vezes recorremos para trabalhos biográficos ou simples iniciação, foi extraviado.

Essa biblioteca virtual, que com mérito e generosidade o professor José Adelino Maltez construiu e nos honra, sofreu um rude "apagão" às mãos da ignorância, da irresponsabilidade e da arrogância de "mandarinatos universitários" (citando Vital Moreira), que ontem como hoje têm da cultura, do trabalho e do ensino um insaciável desprezo. Que esses fantasiosos académicos, neste país de "muita vergonha", habitem o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) e a Universidade Técnica de Lisboa, surpreende pela sua gratuidade e impressiona. Não sabem dignificar a instituição, revelando, bem à maneira do que diz o vate Pessoa, que a cegueira voluntária é o pior dos atestados e defeitos da vida mental portuguesa. E que é proibido ter memória"

[in Almanaque Republicano]

quarta-feira, 18 de julho de 2007


Almanaque Republicano – Actualização

O Almanaque Republicano ainda aqui está. Admirável de frescura, saudoso de um antiquíssimo cantar e já com ventura respeitável, continua o anúncio e a dedicação ao quadro e pedra republicana. Dado à lux por dois cavalleiros livres e devotos da Alma Lusitana & sob protecção do Arcanjo de Portugal, o Almanaque Republicano conversou desde Junho, sobre

O 75º Aniversário da morte de D. Manuel II, A. H. de Oliveira Marques (1933-2007). Mostra Documental na B. N., Alfredo Pimenta e o "Testamento Político de Mussolini", O Algarve no contexto da 2.ª Guerra Mundial, Azedo Gneco, Cartofilia Republicana, o Centenário de Camões (1880), o Centro Promotor de Melhoramentos das Classes Laboriosas, o Congresso das Associações Comerciais e Industriais (1914), o "Clero Maçónico" transcrito do Jornal A Luz, as Efemérides Mensais, uma foto do Corpo Expedicionário Português, a História do Regímen Republicano em Portugal (anotação), a “História é Importante”. Circular da APH, Joaquim Felizardo de Lima, a Imprensa Republicana no Distrito de Aveiro, a Imprensa Republicana no Distrito de Beja, a Imprensa Republicana no Distrito de Braga, a Imprensa Republicana no Distrito de Bragança, a Imprensa Republicana no Distrito de Coimbra (a continuar), Jornal A Luz - editado pelo Grémio Luso-Escocês, Jornal Bandeira Vermelha, Jornal O Comunista - Semanário e porta-voz oficial do PCP (1921), Jornal Revolução - diário nacionalista da tarde, a Loja Maçónica Fraternidade de Faro (1822), o Livro da Primeira Classe, Luís da Câmara Reys e a Seara Nova, o “Luto Português por Hitler” publicado no Times em 1945, o Major David Neto, o Museu da República em Aveiro, o Manifesto do Centro Promotor de Melhoramentos das Classes Laboriosas (1872), Nota Sobre a Imprensa Republicana até ao final da Monarquia, José Veríssimo de Almeida, a Paródia, Raul Proença - Páginas de Política (anotação), o Regicídio, a Revista Estudos do Século XX, O Sonho - Venite Ad Me. Quadro de António Baeta, as Tertúlias da Revista História, Revista Portugal na Guerra, “Salazar modesto cidadão de Coimbra” no Notícias Ilustrado.

A ler e consultar o Almanaque Republicano. Sempre ao V. dispor!

Saúde e fraternidade.