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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

ANNIE ERIN CLARK - ST. VINCENT "STRANGE MERCY"




"Strange Mercy" - St. Vincent

"Oh little one I know you've been tired for a long, long time
And oh little one I ain't been around a little while
But when you see me, wait

Oh little one your Hemingway jawline looks just like his
Our father in exile
For God only knows how many years
But when you see him, wait
Through double pain
I'll be with you lost boys
Sneaking out where the shivers won't find you ..."
[AQUI]

LOCAIS: St. Vincent / St. Vincent / St. Vincent - "Strange Mercy"

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

FADOS DA REPÚBLICA



ESPECTÁCULO APRESENTAÇÃO - FADOS DA REPÚBLICA
DIA: 29 de Setembro (18,30 horas)
LOCAL: Fundação Mário Soares - integrada na Exposição "Enfim a República!"


FADOS DA REPÚBLICA - NEVOEIRO


FADOS DA REPÚBLICA - VIVE POBRE, O POBRE OP'RÁRIO

"O Fado é a canção de um povo, de uma alma, de uma história... Ao longo de todas as tristezas e alegrias de um país, de uma vida, o Fado cantou saudades, evocou desejos, criticou pensamentos e embelezou Portugal com uma cultura única.

Este espectáculo procura recriar Fados e poemas situados na queda da Monarquia fazendo um enquadramento histórico e cultural. Traz-se assim aos nossos dias a voz dos poetas que marcaram uma época acompanhados com uma linguagem musical portuguesa, orgânica, mas moderna mostrando assim os caminhos que a República abriu quer a nível de mentalidades, de vivências e de paixões
" [ler AQUI]

"Fados da República é um projecto de fados contemporâneos, mas com recolha de textos da altura de implantação da República (1910, com textos de Fernando Pessoa, Luz da Matta, Adelino de Sousa, António Miguel Couto Viana, letristas populares anónimos).
O projecto pressupõe a edição de um disco com 12 músicas seguido de digressão nacional com espectáculos (...)
" [ler MAIS AQUI]

via ALMANAQUE REPUBLICANO

domingo, 24 de janeiro de 2010

BASIC SPACE



"Basic space, open air
Don't look away, when there's nothing there

I'm setting us in stone
Piece by piece, before I'm alone
Air tight, before we break
Keep it in, keep us safe
"

The xx - "Basic Space"

Boa noute!

sábado, 7 de novembro de 2009

IN MEMORIAM DE ANTÓNIO SÉRGIO (RADIALISTA)


"... agora que a "ROCK FINAL" está feita, contemos um pouco da sua história. Tudo. começou com o desejo expresso por um grupo de amigos e ouvintes da emissão do Rolls Rock, na FM Estéreo da Rádio Comercial, em obterem os textos que eram difundidos no programa. Mais ainda esses ouvintes e muitos de nós, sonhávamos com a hipótese de um periódico que fosse de informação musical alternativa, à pobreza infelizmente habitual das nossas publicações nacionais (...)

"ROCK FINAL" e portanto uma dedicatória marginal ao programa "Rolls Rock" e aos seus ouvintes ..."

Ficha Técnica: Textos de António Sérgio, Joaquim Manuel Lopes, Nuno Diniz, Ana Cristina, José António Santos

Colaboração: Ricardo Camacho e Zé Paulo

Artes finais de Ana Cristina e Joaquim Manuel Lopes.
Compilado em Dezembro e Janeiro (81/82)

Os textos incluídos forma transmitidos de Fevereiro a Dezembro de 81, no “Rolls Rock” – Rádio Comercial FM estéreo, de 2ª a 6ª das 20 às 21 e Sáb. das 22 às 24 h.

domingo, 18 de outubro de 2009



Qu'es mi vida, preguntais

[canção de Johannes Cornago, versão de Johannes Ockeghem (1420-1496)]

sexta-feira, 5 de janeiro de 2007



10 Álbuns de 2006

1. Modern Times - Bob Dylan
2. Orphans: Brawlers, Bawlers & Bastards - Tom Waits
3. Living With War - Neil Young
4. Begin To Hope - Regina Spektor
5. Ys - Joanna Newsom
6. The Life Pursuit - Belle & Sebastian
7. Bande à Part - Nouvelle Vague
8. Phases: a Nonesuch Retrospective - Steve Reich
9. The Execution of Stepan Razin - Shostakovich
10. Navega - Mayra Andrade

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

ARRUMAÇÕES - VYNIL, CD'S E CASSETES PIRATAS



"Quando eu morrer voltarei para buscar os instantes que não vivi junto do mar" [Sophia Mello Breyner, dito por Maria Bethãnia, in Canto de Oxum, Mar de Sophia]

Bethânia concebe o mar, essas "águas do meu querer ... beijando a areia", o chorado de azul, e, por isso, canta o seu feitiço, a sua benção, canta a Rainha do Mar, Nossa Senhora ou Iemanjá. Porque "dentro do mar tem rio", como Sophia Mello Breyner diria. Esse mar é sempre desejo, paixão, desamor, "águas salgadas mansas", felicidade nos "longes" por onde nos perdemos. As nossas praias desertas ou "felicidade a dois". Que pode ser no Sertão em sambas de roda ou no mar da Bahia de Todos os Santos, ou Kirimurê, que o "mundo é grande e cabe na cama, no colchão de amar e na janela sobre o mar". Memórias do mar ou voltas que o mundo dá.

Dois álbuns, Mar de Sophia e Pirata - ambos de Maria Bethânia - para vadiar, navegar, chorar e "respirar". Assim, para decorar a alma de ledores em pecado de vontade, para moças lindas "com esperança de casar", para paraíso nosso e vosso, eis

Maria Bethânia - Debaixo d'Água Castpost

e para marinheiros abandonados, deuses do mar suspirados no berço do oceano ... temos para ouvir

Maria Bethânia - Marinheiro Só (O Marujo Português) Castpost

Boa noute!

quarta-feira, 7 de abril de 2004

A MEMÓRIA DO ELEFANTE




 A Memória do Elefante [Porto, nº 1, 1971- nº 13, 1974 (?)]

Jornal de Música Popular, Jazz, Rádio, com origem na cidade do Porto, saiu ente 1971 e 1974, com direcção de Joaquim Lobo, Editor Jorge de Morais, Relações Públicas João Afonso Almeida, Supervisão de Pedro Nunes, colaboração de António José Fonseca, Mário Gonçalves, Octávio da Fonseca e Silva, Jorge Lima Barreto, Pedro Proença, António Barredo Oliveira, Renato Silva, ...

"A Memória do Elefante tem sido e continua a ser por enquanto, um trabalho quase só de amadores não remunerados cuja acção procura concretizar um ideal de crítica. Estamos alheios aos jogos de interesses que orientam, subrepticiamente ou não, muitos representantes da nossa informação profissional (orgulhosamente). Os nossos redactores não têm obrigação de, como último recurso de incapacidade, encher umas quantas folhas de papel com as futilidades mais incríveis da vida mundana de personalidades pseudo-importantes do nosso putrefacto meio artístico, precisamente as personalidades «progressistas» (ah! ah!) que conduzem à recuperação da contra-cultura. A Memória do Elefante não é de, nem para escatófagos (...)" [A Memória do Elefante, nº 11, Janeiro de 1974]

"... A música urbana, na noção ideal, está ligada à vanguarda e à revolução sob todas as formas. Neste sentido pode dizer-se que em Portugal não há música urbana. Está, por aqui, num estado embrionário, simplista e pseudo-artístico. Abortadas que resultaram as experiências bem desenvolvidas mas inacabadas da Filarmónica Fraude e Quarteto 1111, não há para já perspectiva de uma música nova ..." [Octávio Fonseca e Silva, in José Afonso, ibidem]

"Este artigo é uma pequena e despretenciosa homenagem a Guy Debord e à I. S. Funda-se numa aplicação das teses reais do livro «A Sociedade do Espectáculo» e numa relação afectiva que a carta recentemente recebida dum fugitivo em França, Pedro Jofre, reavivou decisivamente ..." [Jorge Lima Barreto, in Jazz In Situ, ME nº 10, Agosto 1973]

quarta-feira, 14 de janeiro de 2004

THE CURE



The Cure - Join The Dots (1978-2001)

4 CD's espaçados no tempo, de 1978 a 2001, novas versões, remixes vários, homenagem aos The Doors, Jimi Hendrix, 76 paginas sobre a banda e, claro, Robert Smith, em raros trechos musicais, revisitações excelentes, a não perder, passe os sinais dos tempos ... enquanto lá para o Verão se espera o novissimo albúm com nova colheita. Somos sentimentais, evidentemente. Pois!

Locais: Seventy-one track rarities collection / The Cure: Join The Dots: B-Sides and Rarities, 1978-2001 (The Fiction Years)

domingo, 31 de agosto de 2003

M.E.C., POPMUSIC E ESCRÍTICA POP



Com natural curiosidade segui com a atenção merecida, a conversa (via Homem a Dias) entre O Comprometido Espectador, Terras do Nunca e o próprio Homem a Dias, sobre música e em particular em torno da questão de dois livros escritos pelo M.E.C, até porque em post de 23 de Maio já os tinha citado, esperando agora que o próprio M.E.C possa esclarecer a questiúncula bibliófila. No entanto, aqui deixo umas referências, do que (julgo) sei:

- o livro Popmusic-Rock de Philipe Daufoy & Jean Pierre Sarton (Popmusic/Rock na versão original francesa, Éditions Champ Livre, Paris 1972) saiu no ano de 1974 pela Regra do Jogo, com tradução de Carlos Lemos. Posteriormente foi publicado (pelo menos) uma segunda edição que data de 1981 (a que tenho), onde surge um texto muito importante para os amantes a pop, pelo Miguel Esteves Cardoso, denominado "Ovo e o Novo /(Uma) discografia duma década / de rock: 1970-1980", considerado como posfácio á obra, citada.

Se o texto do M.E.C. (na 2ª edição) é importante, menor não deixa de ser o valioso ensaio dos autores franceses citados, tendo em conta os registos afectivos do período de 1974, aqui em Portugal. Daí entender-se o recurso à terminologia marxista na análise da pop music, que partindo da velha questão, bem smithiana diga-se, da distinção entre o trabalho produtivo e improdutivo, estabelece uma arqueologia da pop music rock através de questões como: a neutralização do seu poder de rebelião ou da sua poesis messiânica que revelaria, o seu posterior controlo na lógica da relação mercantil ou a perda da sua força de radicalidade/revolta, numa submissão simbólica a partir da produção de mercadoria por mercadoria, que tudo submete. Velhos tempos, diremos. [nota: o livro faz parte da bibliografia sobre musica, da cadeira de Linguagens da Comunicação, da Univ. Federal da Bahia]

Diga-se, ainda, que a segunda obra publicada pela mesma Regra do Jogo (editora do Porto) foi o excelente Free Jazz Black Power, de Philippe Carles/Jean Comolli, de 1986.

De outro modo, seria interessante referenciar algumas revistas/jornais saídos sobre o fenómeno da pop rock. Um jornal essencial foi O Memória de Elefante, publicado antes do 25 de Abril, que é hoje raro e peça de colecção. Curiosamente, do ponto de vista ideológico o jornal estava perto do "jovem" JPP, desses tempos.

- o livro Escrítica Pop / ... / Um quarto da quarta década do Rock 1980-1982, saiu editado pela Editorial Querco, Junho de 1982, 365 p.

Trata-se, como nos é dito inicialmente, numa recolha de textos escritos em Portugal e Inglaterra e anteriormente publicados n'O Jornal, O Se7e, Música e Som, etc. É um fabuloso livro de memórias musicais, paixões e (des)amores com musica em fundo. Crítica pop importante e valiosa. De muita estimação.

quarta-feira, 20 de agosto de 2003

SIGUR RÓS


SIGUR RÓS a banda Islandesa, que esteve já em Portugal, está de volta ... com novo album. Até lá, continuemos a ouvi-los.

sexta-feira, 23 de maio de 2003

M.E.C. ... DE VOLTA!

Sempre prendado, que não se troca contra reclamações o 'nosso' Miguel Esteves Cardoso re-começou a fornecer as pastilhas que todos nós ansiosamente necessitamos. Quando se olha, hoje, para a merda dos jornais que tempos; para a inexistência de revistas dignas desse nome (salve-se as Construções Portuárias, mas isso é outra água); para o cinzentismo que grassa por todo o lado, faz bem ir ler e re-ler o M.E.C. Ainda há dias dei por mim a folhear com um curioso brilho nos olhos, a Popmusic-Rock e a Escrítica Pop. E lá regressei de novo aos Feelies, aos Joy Division, Gang of Four (meus Deus há que tempos...), Annette Peacock e muitos mais numa doce mixagem. Graças M.E.C.