quarta-feira, 29 de julho de 2009


DE ABALADA

"Já não há malhadas nem cantigas, não há desfolhadas nem beijos às raparigas"

De regresso ao Centro que a lida chama por nós. Deixámos terras encantadas, intimidades aconchegadas, conversas à tardinha. Os aromas vieram connosco. E os melhores ares que o tempo tece. Os campos e os sabores deixam soidade. Como a ternura dessa gente séria. Da serra bravia (como é dito no "Alentejo não tem sombra") não há qualquer monotonia, mesmo que a “solidão e o silêncio” só raramente se quebre. Por isso o cansaço não existe.

A pedido de várias "famílias" (via mail), pela paciência fugidia de não conseguirem ouvir (ali em baixo) o G.A.C., aqui V. postamos o cante desses homens de trabalho duro e mão suave. Que se o sonho morreu, a vida dos homens é eterna.