terça-feira, 1 de julho de 2003

TOMAR



Ainda hoje
As constelações
São em ti esplendor,
Ponto vivo
De energia e de amor.

Quando batem as horas
No bronze alquímico
Os cavaleiros vigiam
No altíssimo segredo
O nosso inteiro destino.

Tomar,
Onde a neblina
Quando se forma,
É uma esfera armilar

[Eduardo Aroso, in Poemas do Arquétipo, 1990]