Afonso Duarte disse num poema:"vive-se de olhar uma flor/contar-lhe as pétalas". Estamos exaustos dessa preguiça demorada. Que o amor não me engana. Viemos compor a seiva da língua, (des)prender a manta, embaraçar o silêncio e voltamos de novo.
"Muito à flor das águas Noite marinheira Vem devagarinho Para a minha beira"
Para quem levanta a cabeça, sem esquecimento. Para quem demora o olhar, pelo mar fora. Para quem o segredo morre sem grito ... nesta noite marinheira vos damos