Saudade do fim das tardes de Verão,
Torreira para trás que o corpo também cansa, e da obrigatória paragem na
Murtosa para castigar umas enguias ou uma lampreiada.
Murtosa sempre foi uma paisagem de paixão. Como
Ovar e o
Furadouro. Tempos outros em que reinventávamos caminhos, rostos, paixões. Doçura das coisas perenes.
"
Como é vil o coração que, incapaz de amar, não pode conhecer o delírio da paixão! Se não amas, és indigno do sol que te ilumina, da lua que te consola"
(
Omar Khayyam)
Nota: reler as
Notas Marinhoas do
Dr. José Tavares Afonso e Cunha. Julgo que são 5 volumes, mais um fascículo, que nos dá as
noticias históricas do concelho da Murtosa e das duas freguesias marinhoas do concelho de Estarreja.